sábado, 30 de março de 2019

Ciromínions usam os mesmos métodos dos bolsomínions

Fernando Horta

Antes do Ciro fugir para a Europa, eu tinha escrito umas duas postagens sobre o fato de eu acreditar que Ciro não era opção para a esquerda brasileira. Isto ainda bem antes do segundo turno.

Foi a semana que eu mais fui agredido nas redes sociais. Até ameaça aos meus filhos apareceram de "esquerdistas" ciristas. Fui olhando os perfis dos agressores. Todos perfis com pouquíssimos seguidores (entre 50 e 80), com poucas publicações e quase nenhuma curtida nas publicações. Ou seja, perfil com pouca interação. Alguns antigos, que não haviam sido criados naquele momento, mas sempre com as mesmas características.

Num dos ataques eles escreviam ofensas e, em seguida, "Tsunami Ciro"... Todos. 

Eu já sabia, por ter muitos contatos na área que Ciro Gomes estava montando uma "equipe" digital, mais de um ano antes das eleições. Inclusive tendo prometido ministérios para professores e etc. O que transtornou a cabeça de muita gente.

Os ataques eram, claramente de robôs e usando táticas idênticas aos do Bolsonaro. 

Desde que postei pequeníssimas críticas à tal Tabata, ocorre a mesma coisa. Gente entrando inbox me ameaçando, negativando a página sem nunca terem entrado ou lido nada. Ofensas e agressões do mesmo perfil sempre. Perfis com poucos seguidores, fechados, sem interação.

Eu não tinha pensado em usar meus canais para ir à fundo na questão "Tabata" ... mas sinceramente, acho que vale à pena. Desde a ida à Harvard financiada por Paulo Lemann, até a defesa da "pós política", da prisão do Lula, da "ajuda humanitária americana" de Guaidó à Venezuela, passando pelo apoio à reforma da previdência e outras coisinhas que vale à pena destrinchar.

Ao que parece Paulo Lemann não só elegeu candidatos que gastaram estranhamente mais de 1,2 milhão em suas campanhas, mas mantém uma estrutura de defesa nas redes, disposta a atacar o mínimo movimento contra seus "preferidos" e "preferidas".

Aviso que aqui não vão me ameaçar.


Edit 1: Algumas pessoas, por pura falta de caráter, estão ligando minha crítica à tal pessoa com minha candidatura a Dep Federal. Eu me orgulho dos quase 500 votos que tive. De todos e de cada um. As pessoas próximas a mim sabem que tive um problema de saúde gravíssimo com meu filho durante a campanha e que me tirou da parte final dela. Ainda assim, eu gastei menos reais por votos do que todos os que se elegeram. E se me perguntassem se eu queria 1,2 milhão do instituto Lemann para fazer a minha campanha, eu diria, sem sombra de dúvidas, que não. Não troco um voto dos que recebi pelo dinheiro do "Renovabr", Luciano Huck, Paulo Lemann ou assemelhados. Política é feita de princípios, de valores e de história. E estas são coisas que eu não negocio.

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