domingo, 31 de março de 2019

O guru do miliciano

Em um mês, guru de Bolsonaro escreveu 13 vezes 'c*', 34 vezes 'p*ta' e 59 vezes 'f*da'

ANCELMO GOIS

O devasso de Virgínia 

Há ou não há hipocrisia num governo (e numa bancada evangélica) que se diz conservador nos costumes — chegou a acusar adversários de absurdos como estimular mamadeira de piroca e “kit gay”, ambos comprovadamente fake news — em cultuar o chulo Olavo de Carvalho como eminência parda (foi um dos poucos convidados de Bolsonaro para um jantar em Washington)?

Sabe quantas vezes o ideólogo escreveu o palavrão “c*” no Twitter só no último mês? 13. Mas isso é fichinha perto de outros dois palavreados habitués do discurso olavista: “p*ta” (34 vezes só em março) e “f*da” (59 vezes). São tuítes elegantes como “O Nhonho (Rodrigo Maia) quer articular c* com piroca. A piroca dele e o c* nosso” ou “O ministério é do Vélez (Rodríguez). Que o enfie no c*”. Sem contar que chamou os militares brasileiros de “cagões”. 

E olha que tudo o que sabe o chanceler Ernesto Araújo veio dessa boca suja...

Nenhum comentário:

Postar um comentário