sábado, 2 de novembro de 2019

Perguntas que não querem calar sobre a morte de Marielle e os milicianos do Condomínio Vivendas da Barra

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Ricardo Costa de Oliveira

Por que em março de 2019, a Polícia, o MP e os investigadores não apresentaram a origem inicial da rota dos assassinos de Marielle no Condomínio dos Bolsonaros? 

Por que o G1 apresentou na mesma época um diagrama mostrando que os assassinos ficaram quatro horas parados no Quebra-Mar da Barra e só saíram às 17:54, de acordo com as notícias da prisão dos milicianos.  Para quem rastreou a rota dos milicianos presos desde a Barra da Tijuca até o crime, seria fácil saber rastrear que às 17:10 os dois estavam no Condomínio Vivendas da Barra, como ficamos sabendo somente agora, isto em uma das regiões com mais câmeras de ruas e fiscalização do Rio de Janeiro e do Brasil? 

Por que os Bolsonaros, os principais interessados em obstaculizar as provas da justiça continuam a controlar privativamente as provas e evidências do condomínio, podendo manipulá-las? Por que as investigações não avançaram desde março de 2019? 

O que encontraram nas movimentações financeiras, telefônicas e nos contatos de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. Como compraram e enviaram para o Rio de Janeiro os 117 fuzis, a maior apreensão de armamento da história da cidade? Qual a origem do dinheiro para comprarem carros e mansões nos melhores condomínios do RJ? 

Por que Elaine Lessa, mulher de Ronnie, continuou a morar na Barra, do lado do mesmo Condomínio e junto com o irmão dela, Bruno Figueiredo, cunhado de Ronnie Lessa, só foram presos em outubro, para que aparecessem as denúncias do porteiro somente no fim de outubro?

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