Pierre Omidyar é o proprietário do First Look, dono do Intercept e outros |
Camarada Bruno
Desde há muito ficava claro, tanto pela descoberta de quem promovia e financiava o The Intercept, quanto pelas linhas editoriais, como no Brasil, donde colocavam uma antropóloga que destilava orientalismo e anticomunismo em suas matérias, como uma colunista bem cotada deles, o quão "aliado" eles são do povo brasileiro.
O The Intercept pode ser uma dita "mídia alternativa" na medida em que, hoje, a tática do imperialismo não é ser "a ordem" e reprimir o que há "alternativo a ordem" (inclusive no meio midiático).
O imerialismo há muito já se reconfigurou e se adaptou. Não são somente "A" ordem, como também buscam administrar o caos (ou "os" caos), assim como buscam financiar a situação e as oposições, sustentar tentáculos acima e abaixo, de um lado e do outro. Eles são, "simultaneamente" a ordem e o caos.
Na Síria? Armar curdos sírios e também membros do Estado Islâmico que possuem conflitos, justamente com estes curdos.
No Brasil? Insuflar o MBL (que adentrou no DEM), mas também financiar a "renovação política" e think tanks de linha estrangeira com lideranças jovens que se filiam desde o PDT, o PSOL a até em alguns casos o PT.
Eles gerenciam tudo. Do santo ao pecador. Do bem ao mal. Da ordem ao caos. Da conformidade à revolta. A miríade de grandes diferenças e liberdades, mas todas contempladas dentro de sua hegemonia.
The Intercept é "alternativo" dentro dessa hegemonia.
Por isso não é uma questão só de buscar o "alternativo", mas também de buscar o contra-hegemônico.
Nossa obrigação é saltar para além das bordas da cheirosa e florida "civilização" que os anticomunistas e anti-brasileiros (como o The Intercept) tanto se engalfinham por defender, que é esta hegemonia atualmente posta.
The Intercept é inimigo!
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