BOIS E ARMAS
Uma notícia dos nossos tempos tenebrosos, com chamada na capa da Folha:
Fogo na Austrália pode favorecer carne brasileira.
O país dos incendiários da Amazônia vai ganhar dinheiro com exportações para o país devastado por incêndios naturais.
Os criminosos brasileiros queimam a floresta para expandir campos de criação de gado e plantio de soja e são recompensados pelo crime com a compra de carne pelos que perdem seus rebanhos numa tragédia.
O bolsonarismo dá lucro para destruidores de matas (e de educação e cultura) e para vendedores de armas.
A mesma Folha mostra que professores da USP, alarmados com perseguições e desencantos provocados pelo golpe e pelo fascismo, estão pedindo exoneração ou licença não remunerada.
A universidade atacada, depreciada e invadida deixou de ser um lugar de trabalho e também de resistência para muita gente.
O número de professores que pedem para sair da mais prestigiada universidade do país deu um salto nos últimos três anos.
De 2017 a 2019, 73 docentes pediram exoneração da USP, e 70 solicitaram afastamento não remunerado, mostram dados obtidos pela Folha após pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação.
Nos três anos anteriores a esse período (2014 a 2016), foram 47 demissões a pedido e 23 licenças do mesmo tipo.
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