Foram tímidas e acovardadas as respostas que ouvimos até o momento sobre as sandices golpistas do Bonsolino. O balofo presidente da Câmara, pronunciou-se quase de forma protocolar, cheio de dedos e temores. O professor Cardoso com frases óbvias e surradas. E ficamos por aí. [Refiro-me ao campo pseudo-democrata que apoiou a conspiração Bonsolino.]
Mas vamos adiante: e a chamada classe empresarial? Onde estão os líderes de associações de empreendedores e assemelhados?
Lembro que quando foi para derrubar a Dilma, essa miuçalha sonegadora, andava excitadíssima fazendo manifestos tão semi-alfabetizados quanto estúpidos. Aqui no RS, a CIC (Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul) foi uma das mais salientes no impulso ao golpe de Estado de 2016. Lembro bem.
Pois, onde estão estes guardiães da moralidade, estes zeladores-flanelinhas da democracia que convém, estas vestais do fogo sagrado da ordem pública, estes sacerdotes jurados da Nação?
As trapalhadas delinquenciais de um presidente podem criar um rechaço internacional profundo ao País. Os investidores fogem de países com tumultos institucionais escancarados e uma absoluta insegurança jurídica para negócios e contratos.
A economia do Brasil está próxima à bancarrota, e o presidente da República agrava o cenário abismal com manifestações que espantam a todos, sejam os nacionais, sejam os estrangeiros.
Por isso, insisto: onde estão os empresários do Brasil? Estão embaixo da cama ou foram passear na Disney. Estão borrados ou apenas fazem a egípcia?
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