sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O radicalismo canalha do Estadão

Fernão Mesquita, ultra-direitista dono do estadão
Pablo Villaça

O Estadão publicou hoje um editorial no qual equivale o "radicalismo" de Lula ao de Bolsonaro, pintando-os com dois extremos comparáveis.

Esses desgraçados não aprendem de jeito nenhum. Como podem, depois de tudo isso, fazer uma equivalência entre Lula e Bolsonaro? Ideologia à parte, QUANDO, em todo seu tempo no governo, Lula ameaçou imprensa, congresso e sociedade civil? Se envolveu com milicianos? Que "radicalismo" de Lula é esse que em oito anos na presidência (além dos outros seis em que a esquerda esteve no poder com Dilma) não deu as caras? Quando viram Lula incitando milícias contra jornalistas ou outros cidadãos? Tentando usar seus eleitores para fechar o congresso?

Vocês do Estadão é que são o equivalente a Bolsonaro. Vocês - e veículos como o seu - é que demonstram um ódio tão grande pelos pobres e pela consciência de classe que não se importam de contribuir pra derrocada da democracia e dos direitos mais básicos.

VOCÊS são os radicais.

Meu SONHO é que Lula tivesse sido radical. Tivesse insistido numa reforma política, na regulação da mídia, no aparelhamento do Estado e na politização da população. Mas em nome de uma conciliação impossível com as elites, não fez nada disso. E hoje estamos como estamos.

Porque não há conciliação possível com a imunda "elite" econômica brasileira e com os veículos de comunicação que comandam (com direito aos jornalistas vendidos que fazem o serviço sujo pros patrões com alegria - vocês sabem quem são).

E depois vem gente dizer que eu tenho que parar de insistir em apontar o absurdo da "escolha muito difícil".

Inacreditável.

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