terça-feira, 1 de setembro de 2020

O cristofascismo profissional de Crivella

 Resumo

A reportagem mostrou que:

  • por grupos de Whatsapp, funcionários públicos são distribuídos por unidades de saúde municipais para fazerem uma espécie de plantão;
  • em duplas, eles tentam atrapalhar reportagens com denúncias sobre a situação da saúde pública e intimidar cidadãos para que não falem mal da prefeitura;
  • O RJ teve acesso ao conteúdo dos grupos e viu que, após serem escalados, eles postam selfies para dizer que chegaram às unidades;
  • um dos funcionários aparece em várias fotos ao lado de Crivella e tem salário de mais de R$ 10 mil;
  • quando conseguem atrapalhar reportagens, eles comemoram nos grupos;
  • a prefeitura não nega a criação dos grupos e diz que faz isso para 'melhor informar a população.
  • Entre os participantes de um dos grupos, um telefone chama a atenção. O número aparece registrado como sendo do próprio prefeito, Marcelo Crivella. O Jornal Nacional apurou que o prefeito já usou esse número. A equipe de reportagem ligou, mas ninguém atendeu.

Bandidos pagos com dinheiro público para defender Crivella e os criminosos da Igreja Universal

ERRE JOTA 

Vinícius Carvalho

Esse caso do prefeito do Rio, Marcelo Crivella pagar militantes para ficar na rua xingando a Globo, impedindo o trabalho, ameaçando de agressão e berrando "É Bolsonaro!", não é apenas bizarro, é irônico porque a direita pratica absolutamente tudo aquilo que eles acusavam a esquerda de fazer. Inclusive vários jornalistas da Globo.

3.500 reais por mês só para xingar profissional da Globo na rua. Sendo que um ganha uns 5 mil e outro, o coordenador, um missionário da Igreja Universal, ganha 10 mil e quinhentos. Na moral, que profissão boa. Imagina eu todo dia acordando e a patroa, "bom dia amor, vai com Deus, bom trabalho hoje" e me beija com a boca de café. Depois em casa, de noite "ai amor to cansado, o dia hoje foi foda, dor nas costas, xinguei muito o BRUNO DE LUCCA", e me beija com a boca de feijão.

Na escolinha do meu filho:

- O que seu pai faz, Euriquinho Miranda?

- Ele é "Guardião do Crivella", ele passa o dia mandando a RENATA CAPUCCI E A MARIANA GROSS tomar no cu, lá no Jardim Botânico.

- Nossa, que legal, você deve ter muito orgulho dele ne? Muito importante esse trabalho, ele se formou aonde?

- Se formou em comunicação social pela Universidade do Sobe e Desce do Número que Desaparece. Entrou pelas COTAS DE MEMBRO DA IGREJA UNIVERSAL.

Eu que sou um cabra espírito de porco ia ficar bolando xingamentos mirabolantes o dia todo. Rapidinho eu ia virar ENCARREGADO, depois gerente até virar C.E.O.

Mas voltando a falar sério, não é uma espécie de "mortadela"? Só que uma mortadela bem remunerada para a realidade brasileira onde metade da população vive com 440 reais por mês desde o governo Temer.

Agora, se o Crivella faz isso, imagine o Bolsonaro?

Eu cansei de avisar que esse mesmo povo pode facilmente ser cooptado pela extrema-direita como uma espécie de milícia urbana, os "freikorps" brasileiros. Se são pagos para agredirem jornalistas, quanto resta até começarem a receber remuneração para agredirem professores, estudantes universitários, secundaristas, esquerdistas e etc? Vocês vão relativizar também? Devem todos serem BARBARAMENTE CRIMINALIZADOS, quem aceita este trabalho e quem contrata. Não são vítimas e nem santos, são mercenários pagos com dinheiro público para exercer atividade de cunho fascista.

Também acusavam o PT de aparelhar o Estado. Oras, o PT caiu justamente porque não aparelhou foi é nada. Até cargo para inimigos o PT dava, sobretudo no judiciário.

E o que é o Bolsonaro usando e abusando de prerrogativas que ele inclusive não possui para derrubar governadores (eu nunca vi isso, bicho), interferir em investigações e etc?

Os caras não são apenas canalhas, eles entendem como conquistar o coração do povo como ninguém, não porque possuem boa didática, mas porque os induz ao erro.

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