João Ximenes Braga
O jornal GGN entrevistou com exclusividade o procurador Igor da Silva Spíndola, do Amazonas. Ele disse que, no dia 14 de janeiro, o avião da FAB que levava oxigênio para o estado simplesmente não apareceu. Agora há pouco, a Folha publicou mais uma novidade de um apanhado de avisos da calamidade que o governo federal recebeu com antecedência:
"Mesmo assim, o Ministério da Saúde providenciou o transporte a Manaus de quantidades bem inferiores de oxigênio, insuficientes para evitar o caos da rede de atendimento a pacientes com Covid-19 no último dia 14. Pessoas morreram asfixiadas nos hospitais.
Os relatórios da Força Nacional do SUS constatam o momento em que o oxigênio foi para a reserva nos hospitais; a prática de equipes médicas de não fazerem a medição da saturação de pacientes, para que não se detectasse a necessidade de suprimento de oxigênio, já escasso naquele momento; e o impedimento de abertura de novos leitos no hospital universitário federal por falta do insumo.
. Pazuello foi alertado, pelo menos desde o dia 8, em diferentes frentes: pelo governo do Amazonas; pela empresa fornecedora, a White Martins; e até mesmo por uma cunhada em Manaus".
Eles sabiam que ia acabar o oxigênio e não mandaram o avião.
Homicídio doloso e premeditado.
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