quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Miliciano ladrão e genocida se manifesta sobre acusações contra sua quadrilha

Bolsonaro diz que latas de leite condensado são para 'enfiar no rabo da imprensa'
 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a imprensa após tornar pública uma lista com gastos do governo federal na compra de alimentos, entre eles a despesa de R$ 15 milhões em latas de leite condensado.

Em um evento privado nesta quarta-feira (27), o presidente desdenhou da denúncia e disparou que as latas de leite condensado são pra “enfiar no rabo da imprensa”.





Um levantamento feito pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do jornal Metrópoles, apontou que o Executivo federal gastou, em 2020, mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos. O valor, retirado com base no Painel de Compras atualizado pelo Ministério da Economia, representa um aumento de 20% em relação a 2019.

A divulgação do gasto virou piada nas redes sociais na terça-feira (26). Depois da polêmica, o Portal da Transparência do governo federal saiu do ar ainda na noite de terça.

OS VALORES E PRODUTOS

Além dos valores, os produtos também chamaram a atenção.

Os órgãos federais gastaram R$ 32,7 milhões com pizza e refrigerante; mais de R$ 16,5 milhões em batata frita embalada; e mais de R$ 14 milhões na compra de molho shoyu, molho inglês e molho de pimenta juntos. Em uva-passa, foram pagos pouco mais de R$ 5 milhões. Sem contar a goma de mascar, que custou R$ 2,2 milhões aos cofres públicos.

Além do tradicional arroz e feijão, o cardápio incluiu peixes - in natura e conserva - (R$ 35,5 milhões), bacon defumado (R$ 7,1 milhões) e embutidos (R$ 45,2 milhões) e frutos do mar (R$ 6,1 milhões).

Para as sobremesas, sorvete, picolé, fruta em calda, doce em tablete e cristalizado e, para a cobertura, granulado e confeitado, ao custo de R$ 123,2 milhões. O gasto com leite condensado foi de R$ 15,6 milhões.

O Ministério da Defesa foi responsável pela maior parte das compras e pelos valores mais altos. Foram mais de R$ 632 milhões com alimentação. O órgão também bancou quase toda a compra de vinhos registrada no Painel de Compras - R$ 2,5 milhões.

O Ministério da Educação ficou em segundo lugar, com R$ 60 milhões. O Ministério da Justiça gastou pouco mais de R$ 2 milhões, e ficou em terceiro lugar. A maior parte foi para a Fundação Nacional do Índio (Funai), que, entre os itens comprados teve milho de pipoca, leite condensado e sagu.




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