Vejo farta literatura na Internet pedindo o impeachment do Bolsonaro.
Improvável.
Como não tem o menor traço de caráter, o desgraçado enturmou-se com os banqueiros ladrões, o centrão das oligarquias e seus aliados de sempre -- velhos torturadores e assassinos --, de modo que nada de braçada enquanto o xingam. Joga na ambição dos burocratas e no poder das armas milicianas.
Está prestes, em fevereiro, a conquistar o controle do comando das duas casas do Congresso, em particular do vice do vice, que deve ser o Lira que o diabo tange ou o não-confiável opositor, aquele que seria mais pudico apelidar de Mr. Whale, para ser engraçado só no estrangeiro.
Até o fim do ano, com a nomeação do segundo borra-botas da quota que lhe cabe, ele anula o STF.
Os militares que têm vergonha na cara escondem as duas no travesseiro.
Os bacharéis bacharelam, as megeras megeram, os políticos politicam, os jornais mentem.
Resta a decisão monocrática do Biden, novo maestro titular deles todos.
Mas aí corre-se o risco de irem com Bolsonaro, para a latrina líquida do capital, a Amazônia, o Cerrado, o Centro-Oeste rural, tudo que tem valor negociável no Brasil, ficando o resto como grande Honduras ou Líbia, com a memória histgórica dos sonhos perdidos.
Tudo que se atribui a burrice, como a educação brasileira para Darcy Ribeiro, não é isso não. É projeto, Esses caras, conscientes ou não, são atores lendo scripts.
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