sábado, 3 de abril de 2021

Nomeado pelo genocida, ministro Nunes Marques libera cultos e missas em todo o país no auge do morticínio


Mesmo com agravamento da pandemia, Kassio libera cultos e missas em todo o País

Rafael Moraes Moura/ DF e Rayssa Motta/ SP

Enquanto o país enfrenta o pior momento da pandemia do novo coronavírus, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques decidiu autorizar a realização de celebrações religiosas em todo o País. Indicado ao cargo pelo presimente Jair Bolsonaro, Kassio determinou que sejam aplicados protocolos sanitários nos espaços religiosos, limitando a presença em cultos e missas a 25% da capacidade do público. Tudo isso com a fiscalização da mãe dele.


Pior momento da pandemia no Brasil

UOL

O país nunca apresentou números tão graves como agora. O mês de março bateu o recorde de mortes por aqui: foram 66.868 mortes no mês só pela doença, mais do que o dobro de junho de 2020, antigo pico da pandemia, com 32.912 óbitos.

Há superlotação nos hospitais, com leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em falta, e interrupção de enterros e cremações nos cemitérios.

Apesar dos questionamentos do presimente, é consenso científico internacional que a diminuição da circulação de pessoas resulta diretamente na diminuição da transmissão do vírus, o que faz, consequentemente, com que os índices caiam.

Medidas de isolamento com fechamento de serviços não essenciais, como as criticadas por ele, foram adotadas por todos os países que melhor combateram o vírus.

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