quinta-feira, 15 de novembro de 2018

O decadência moral de Aloysio Nunes parece um filme de gângsters


Claudio Guedes

Tudo pela salvação

Aloysio Nunes em nota oficial elogia a escolha de Jair Bolsonaro para o Itamaraty.

O decadência moral de Aloysio é impressionante.

Acho que ele não vê a hora de suas férias prolongadas, longe do país, com o amigo de sempre, Paulo Preto, e a fortuna amealhada que o segundo mantém fora do país (segundo registros oficiais cerca de R$ 120 milhões).

Aloysio fará de tudo, até lamber as bolas do ex-capitão, para escapar ileso das denúncias da Lava-Jato que permanecem como uma espada sobre seu amigo do peito e operador de artes & artimanhas na Dersa, quando Aloysio chefiava a Casa Civil do governador tucano José Serra.

A vida de Aloysio é um encadeamento de surpresas, desde a jovem militância na luta armada, o exílio, a carreira política com começo promissor, a associação aos tucanos, a busca alucinada da grana, a desmoralização com a candidatura a vice-presidente do corrupto e moleque do Aécio Neves e finalizando com o ministério no governo de oportunistas e corruptos de Michel Temer.

Dá um bom filme sobre trajetória política, desvios de grana, amizades e corrupção nos altos escalões da política nacional.

Um baita de um filme!

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