A turma
A família e a equipe do presidente Jair Bolsonaro são uma caixa de surpresas.
Damares Alves, a famosa pastora que, quando criança, viu Jesus Cristo no pé de goiaba, e que vem a ser a ministra de Direitos Humanos do atual governo, tem mais uma história esquisita, no mínimo.
"Damares é uma cuidadora de Lulu e a considera uma filha", afirma a nota da ministra, em resposta à reportagem de Época que afirma que Lula foi retirada irregularmente de sua aldeia há 14 anos.
Kajutiti Lulu Kamayurá, 20, que vive com a ministra foi, segundo membros da sua tribo, levada aos 6 anos de idade pela então sócia e amiga de Damares, Márcia Suzuki, para Brasília para fazer um tratamento dentário e nunca mais voltou à aldeia.
Independentemente da questão dos afetos, sempre muito importante, o fato é que Damares foi "cuidadora" de uma criança indígena durante anos. O problema é que essa figura "cuidadora" não existe do ponto de vista das leis do país.
A adoção de uma criança indígena precisa passar pelo crivo da Justiça Federal e da Vara de Família da Justiça comum. A adoção, ou mesmo a guarda ou a tutela, também dependem do aval da Funai. É o que diz a lei.
Por que Damares não respeitou a lei?
Por que Damares não fez o processo de adoção conforme estabelece a lei?
Por que Damares se julga acima das leis do país?
E tbm além da parte jurídica saber como vive essa pessoa? Como se fosse da “família”?
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