O inacreditável comunicado do MEC sobre a censura política nos vídeos do Ines, que acusa Ancelmo Gois - Ancelmo Gois! - de ser um perigoso comunista e agente da KGB, foi mais uma mostra do azyllo muito louco em que se converteu a república. Todo em caixa alta, com uma virgulação errática e argumentos ainda mais bizarros, é desde já um clássico do olavismo em ação.
Mas tem um ponto importante, que não devemos desprezar: o MEC recuou. A nota fala que a retirada dos vídeos foi "não autorizada", que eles estão sendo reinseridos, que o pluralismo de ideias é um valor basilar.
Desatinados, é verdade, mas não insensíveis à pressão. Portanto, a tarefa é botar pressão.
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