quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O andar de cima

1% da população controla 46% da riqueza do mundo. — É pouco!
Claudio Guedes

Para o presidente do Itaú/Unibanco a dimensão (sic) da reforma da previdência está correta. Nem uma palavra sobre a parte mais atingida, de forma desproporcional, os mais pobres.

O Itaú/Unibanco preocupa-se com a reforma da previdência apenas por ela é fundamental para aumentar a capacidade do país em pagar os juros da dívida pública e, por outro lado, expandirá o mercado de previdência privada ampliando os já milionários negócios do banco.

O banco está distribuindo, para os seus acionistas, cerca de R$ 22,4 bilhões de dividendos do resultado de 2018.

Destes cerca de R$ 2,0 bi ficarão com a família Moreira Salles, R$ 2,8 bi com as famílias Villela e Setúbal. A diretoria do banco embolsou, em 2018, em salários e bônus algo como R$ 400 milhões. São os mais privilegiados entre os mais privilegiados de uma estrutura perversa que concentra, de forma cada vez mais brutal, a renda gerada no país.

Com a reforma da previdência a tendência é os lucros aumentarem. E muito.

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