Governo bolivariano instalou mata-burros em todos os acessos
Às vésperas do prazo final para a entrada de “ajuda humanitária” na Venezuela, no que pode ser o pretexto para um ataque dos Estados Unidos ao país com as maiores reservas de petróleo do mundo, o presidente Nicolas Maduro anunciou que irá fechar a fronteira com o Brasil nesta noite a partir das 20h; presidente venezuelano também considera o fechamento da fronteira com a Colômbia; governo de Jair Bolsonaro anunciou nesta semana uma força-tarefa para ajudar os Estados Unidos na entrega da "ajuda humanitária"
247 com Sputnik Brasil - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira (21) que irá fechar a fronteira com o Brasil nesta noite a partir das 20h. O líder venezuelano também considera o fechamento da fronteira com a Colômbia.
Anteriormente havia sido relatado o reforço da presença militar venezuelana na fronteira com o Brasil.
O governo brasileiro anunciou nesta semana uma força-tarefa para entregar ajuda humanitária à Venezuela junto com os Estados Unidos. Nicolás Maduro considera a entrega de ajuda humanitária internacional como uma intervenção na política interna do país.
O dia 23 de fevereiro, que marca um mês da autoproclamação de Guaidó, é a data limite anunciada pelo mesmo para a entrada de ajuda humanitária norte-americana na Venezuela, bloqueada na fronteira pelo presidente Nicolás Maduro, que vê na manobra um pretexto e uma possível estratégia para forçar uma derrubada do seu governo.
Em meio a esse impasse, Maduro afirmou, na noite de ontem, que a Venezuela já recebe ajuda humanitária com frequência e que a Rússia estaria preparando a entrega de 300 toneladas de assistência no aeroporto de Caracas na próxima quarta-feira.
O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, começou a mobilizar tropas e tanques de guerra para a fronteira entre seu país e o Brasil na tarde desta quarta. É uma reação ao inesperado anúncio da participação do governo brasileira na entrega da 'ajuda internacional' urdida pelos Estados Unidos, a partir de um pedido feito pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino; início das operações dos EUA, Brasil e Colômbia está previsto para o próximo sábado (leia mais).
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