terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

E Bebianno caiu atirando

Alex Solnik

O áudio é explosivo. Pela primeira vez na história do Brasil um presidente da República admite que a maior emissora do país e uma das maiores do mundo é sua inimiga. Numa conversa ríspida com um de seus principais ministros. Na qual rompe relações com a família Marinho. Da qual sobram farpas também para a Globo: todo mundo sabe o que seus diretores fazem em Brasília. A crise subiu um patamar. O problema eram laranjas podres no partido do presidente. E uma possível contaminação com sua campanha. Agora é uma briga pública com a Globo. Todo mundo sabe que a Globo não tem mais poder para eleger presidentes. Mas talvez ainda tenha para derrubá-los. Enganaram-se os que pensaram que Bebianno não cairia atirando.

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