O fim do bolsonarismo será a sua própria realização e consumação, uma energia que somente será dissipada quando fracassar nas suas promessas, imaginários e distopias
Mortes nunca abalaram o pensamento fascista, até o reforçam. Lembremos do "Abajo la inteligencia, viva la muerte" dos falangistas franquistas na Espanha. No extremo temos a Alemanha Nazista, nos poucos meses da grande batalha de Stalingrado perderam mais de 600 mil jovens militares, politicamente reforçaram as suas ideologias e narrativas de guerra total, até o miserável final de seu regime.
O pesado investimento emocional de fascistas, no caso da narrativa bolsonarista como ideologia para-fascista, não será abalado pelas mortes na pandemia, mais de cem mil no Brasil, até porque sabem que seus aliados trumpistas já alcançam os 170 mil nos EUA também descontrolados.
Na mentalidade colonizada e inferior de neofascistas brasileiros e bolsonaristas, que dependem no seu imaginário de países e cenários repugnantes, como Israel, o paraíso da extrema direita brutal no século XXI e da dependência do velho imperialismo estadunidense, dentro de seus valores anti-nacionais e entreguistas.
O fim do bolsonarismo será a sua própria realização e consumação, uma energia que somente será dissipada quando fracassar nas suas promessas, imaginários e distopias, o que será questão de tempo e do descascar de suas camadas sociais de apoio. Somente o tempo aumentará o grau das contradições no bolsonarismo, quando suas disputas internas aumentarem e se ampliarem, por hora o papel da oposição é intensificar ainda mais as suas críticas e lutas.
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