sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Pelo 4º dia seguido, Brasil registra mais de mil mortes por covid em 24 h



Colaboração para o UOL, em São Paulo


Pelo 4º dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil mortes provocadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde. Em boletim divulgado nesta sexta-feira (12), a pasta informou que foram computados 1.288 novos óbitos causados pela doença nas últimas 24 horas. O país chegou a 237.489 vítimas desde o começo da pandemia.

Entre os dias 9 e 11, foram cadastradas 1.350, 1.330 e 1.351 mortes, respectivamente - a última marca é a terceira maior em 2021, segundo o Ministério. O recorde do ano ocorreu em 7 de janeiro (1.524). No dia 28 do mesmo mês, houve 1.386 vítimas.

Houve 51.546 novos casos confirmados de covid-19 de ontem para hoje no país. Desde o início da pandemia, o total de infectados chegou a 9.765.455.

Segundo o governo federal, 8.678.327 de pessoas se recuperaram da doença, com outras 849.639 em acompanhamento.

MPF dá 24h para hospitais militares de Manaus explicarem leitos desocupados

O MPF (Ministério Público Federal) no Amazonas fez um pedido com prazo de 24 horas para que os hospitais militares de Manaus, a Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde informem sobre a quantidade de leitos vagos para tratamento de covid-19 e quais tratativas para utilização da capacidade ociosa dessas unidades das Forças Armadas enquanto durar o colapso na saúde amazonense.

O despacho publicado hoje (12) pela Procuradoria da República no Amazonas é assinado pelo procurador Igor Silva Spindola e tem como base reportagem do UOL que relatou a reserva de leitos para militares e familiares em hospitais das Forças Armadas na capital, os quais mantêm 72% dos leitos clínicos ociosos enquanto mais de 350 pessoas estão em fila de espera para internação no estado.

"Ora, se até mesmo as unidades privadas de saúde participam do SUS, ainda que em caráter complementar, com muito mais razão, há de considerar que a necessária participação das unidades de saúde militares, principalmente em momentos críticos de saúde pública como o atual, tendo em vista que são financiadas em seu maior montante com recursos financeiros oriundos de dotações orçamentárias, consignadas no orçamento da União, ou seja, a população, através dos tributos, é quem, de fato, custeia a maior parte do serviço de saúde destinado aos militares", alega.

O procurador leva em conta "todos os esforços empreendidos para o enfrentamento à pandemia de covid-19 no estado do Amazonas", mas diz que "não há, em cognição sumária, motivos justificáveis para que referidas unidades permaneçam alheias ao quadro caótico de saúde que diariamente ceifa dezenas de vidas".

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