Prezados Tribunal Penal Internacional e Organização das Nações Unidas, sei que as coisas aí levam décadas, mas ó, aqui no fundo do grande vale de necrochorume a gente tem pressa.
Semana passada o genocida fingiu trocar de ministro da Saúde. Fingiu. Na verdade, manteve o militar apatetado para que este não perca o foro privilegiado no inquérito em que é investigado por, vejam vocês, má gestão na pandemia, um singelo eufemismo pra gestão assassina. E agora os secretários de Saúde dos estados e prefeituras dizem que entre um falso ministro da Saúde e o outro, já não há qualquer gestor no setor.
Sabe aquela fase em que é preciso esgotar a capacidade de um país agir sozinho? Passou. Tô querendo intervenção, não. Sob intervenção já estamos: de militares que praticam tráfico internacional de drogas, milicianos de várzea e imprensa canalha. Só quero que digam em alto e bom som que o Brasil está sob um governo genocida e estamos sendo varridos da face da Terra pra ver se alguém toma vergonha na cara.
É desespero que chama.
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