Agora imagina se Canal de Suez fosse administrado pelo Governo
Bolsonaro.
1. Bolsonaro: "Eu pescava muito em Angra. Conheço tudo de barco. Esses barcos
encalham mesmo. Fazer o que? Lamento. Nós temos rodovias. O que não pode é
ficar tudo parado por causa de um barco. Não dá para ir de barco, vai a pé".
2. Paulo Guedes: "O problema é que no Governo PT eles deixaram assorear muito
o canal. São 30 anos de detritos. Nós lançamos uma reforma para triplicar o
canal e tirar 20 trilhões de toneladas de lama. Mas, infelizmente, o Congresso
não nos deixa trabalhar".
3. Ernesto Araújo: "Isso é resultado do globalismo comunista mundial que quer
mandar mercadorias para o mudo inteiro. Os outros países precisam entender que
o Brasil mudou. Que somos patriotas e o povo quer o canal assim".
4. General Heleno: "Não tem problema nenhum com o canal. O Presidente agiu
certo em não fazer nada. O Exército é uma instituição respeitável e qualquer
ameaça de intervenção será vista com ressalvas".
5. André Mendonça: "Nós estamos tomando providências cabíveis para o devido
enquadramento legal, com base na lei de segurança nacional, de todos que
falarem que o problema no canal é assunto do presidente".
6. Tarcísio: "Para desencalhar o navio de forma rápida precisamos de uma
equipe multidisciplinar, esforços logísticos e de engenharia que demandam
investimento maciço e emergencial. Mas a proposta do Governo de não fazer nada
é boa também".
7. Marcos Pontes: "Eu posso garantir que o canal de Suez existe, pois o vi com
meus próprios olhos quando orbitei a terra".
8. Salles: "Tem que aproveitar agora que tá todo mundo olhando para coisa do
canal e passar a boiada na flexibilização das leis ambientais. Essa coisa de
navio encalhado é culpa desse monte de regra ambiental que não deixa o navio
fluir".
9. Rodrigo Maia (em nota): "Repudio veementemente o encalhamento do navio do
canal de Suez. O Brasil não pode mais conviver com isso".
10. Arthur Lira: "Temos um grupo de empresário interessados em cuidar dos
assuntos do canal. Será bom para o Brasil e para o empresariado".
11. Fux: "Ante o exposto, concedo a medida em tutela liminar, para determinar
a imediata remoção do navio, se possível e, se não, que seja apresentado um
plano de remoção em até 3 meses".
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