É cedo para dizer, mas a saída do ministro da Defesa de Bolsonaro tem toda a pinta de ser um ponto de inflexão para os militares. Quem mexe com arma e com o uso da força sabe que não dá para ter motim armado, insubordinação e crise eclodindo pelo país sob aplausos do presidente.
E olha que a saída não deve ter sido amistosa ou fácil para ocorrer no mesmo dia da renúncia de Ernesto e uma semana depois da saída do Pazuello.
Não faz diferença nenhuma se o ministro da Defesa renunciou ou foi demitido. O que importa é que isso pode sinalizar um distanciamento das Forças Armadas, com as quais Bolsonaro insiste em realçar uma união carnal que, de fato, não existe. Esse é o meu palpite.
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