sexta-feira, 26 de março de 2021

Um expoente da estupidez que reina no governo do Bozo

 


Claudio Guedes

Araújo, Ernesto

É um tipo raro no plantel do Itamarati, nosso bem sucedido ministério das Relações Exteriores. 

O Brasil, um país emergente e desfigurado por uma desigualdade social brutal, sempre teve uma inserção global, em quase 200 anos de história ativa na diplomacia, muito aquém das suas qualidades. Por quê? Porque nossa elite diplomática sempre teve um brilho especial. Por isso conseguimos boas relações no continente, poucas guerras com vizinhos, uma eficiência formidável na solução das questões de fronteiras e uma imagem respeitada no mundo, que sobreviveu até à ditadura militar.

Ernesto Araújo, a escolha do presidente Bolsonaro para a cargo de Chanceler, é quase uma unanimidade. No Brasil e no mundo. É tido como um alucinado, um energúmeno. 

Junto com Ricardo Salles, o ministro de Destruição do Meio Ambiente, é forte candidato à Medalha de Ouro como o ministro de Bolsonaro que deu maior contribuição ao desmantelamento da boa imagem do Brasil no mundo, entre os grandes países emergentes, conquistada nas últimas décadas. 

Elio Gaspari, que quando aparece por aqui é para ser criticado, dessa vez será elogiado - vejam a unanimidade contra Araújo, Ernesto. Elio definiu com rara felicidade este personagem:

"O doutor Araújo é um expoente da estupidez que reina no governo [Bolsonaro]".

Tudo dito. 

Será exonerado, é uma questão de tempo, mesmo que o presidente Bolsonaro, que é um energúmeno da mesma laia do seu Chanceler, tente mantê-lo.

O lugar de Ernesto Araújo é na lata de lixo de material não-reciclável do Itamarati.

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