sexta-feira, 16 de abril de 2021
Análise de Conjuntura com Miguel Nicolelis
quinta-feira, 15 de abril de 2021
Chega, basta, fora!
sábado, 10 de abril de 2021
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Diário do Front, com Miguel Nicolelis
DIÁRIO DO FRONT
Um resumo da situação crítica do Brasil e como ela pode evoluir nas próximas semanas.
Episódio 1 - Este é o primeiro episódio do meu mais novo Podcast. Semanalmente eu farei um resumo das notícias da pandemia de COVID19 no Brasil e no mundo, transmitindo diretamente do front brasileiro.
Direção e produção de Cacau Guarnieri.
domingo, 21 de março de 2021
“Pandemia ainda vai piorar no Brasil”, diz Nicolelis
Na análise do médico e neurocientista Miguel Nicolelis, o Brasil pode cruzar a qualquer momento a marca de 3 mil mortes diárias por covid-19 porque houve “uma cascata de erros” no país. Mas ele acredita que, mesmo com a pandemia fora de controle e o risco de um colapso funerário, ainda é possível reverter a situação por meio de um lockdown nacional.
sábado, 20 de março de 2021
Podemos chegar a 500 mil mortos na metade do ano
"Podemos chegar a 500 mil mortos na metade do ano", diz Miguel Nicolelis
Professor da Universidade Duke (EUA) faz previsões catastróficas e afirma que, sem implantações de medidas restritivas imediatamente, uma ‘tsunami irá varrer o Brasil’
RIO — Hecatombe significa uma “destruição ou desgraça em grande escala”. E é o termo usado pelo médico, neurocientista e professor catedrático da Universidade Duke (EUA) Miguel Nicolelis para descrever a situação do Brasil em meio à pandemia da Covid-19. Segundo ele, se não forem implementadas medidas restritivas imediatamente, o Brasil deve alcançar a marca de 500 mil mortes em julho. Segundo o ex-coordenador do Comitê Científico do Consórcio Nordeste para a Covid-19, além do colapso sanitário, já ocorre um colapso funerário.
Já estamos com quase 3 mil óbitos por dia. Por que março vive uma explosão de mortes?
A explosão de forma sincronizada em todo o Brasil é decorrente das eleições (municipais, em novembro) e das aberturas indiscriminadas. Com as festas natalinas e o carnaval, explodiu de vez. Como medidas mais rígidas não aconteceram, infelizmente as previsões se concretizaram, e chegamos a um colapso. Hoje é difícil prever qual vai ser a taxa de óbitos daqui a duas, três semanas. A gente não consegue ver limite ou pico.
Há pacientes em São Paulo morrendo na fila de espera por vagas nos hospitais. O que se pode fazer a esse respeito?
O prefeito e o governador têm que criar coragem e fechar a capital e a Grande SP, impedindo o fluxo nas rodovias. Não dá para continuar empurrando com a barriga. Ou faz agora, ou as pessoas vão morrer na rua. São Paulo já colapsou há dias. Quando cruza 90% de ocupação, já foi. Só na logística para achar o leito e transferir, as pessoas vão morrer. O Brasil inteiro colapsou.
O que precisa ser feito para evitar o desabastecimento dos insumos hospitalares?
Tem que comprar esses medicamentos no mercado internacional, mas não estão entregando. O Brasil tinha que ter feito um estoque enorme, mas é desespero. É uma hecatombe. Como se a gente estivesse numa guerra, o inimigo tivesse tomado o Brasil, e a gente tivesse optado por não se defender porque quem deveria criar nossa estratégia de defesa renunciou ao papel de defender a sociedade da maior tragédia humanitária da nossa história.
O senhor acha que o lockdown deve ser nacional ou bastam medidas regionalizadas?
No Reino Unido, em dezembro, o comitê científico disse que em 12 dias o sistema hospitalar ia colapsar. O primeiro-ministro fechou o país. Hoje, a Inglaterra anunciou que teve a menor taxa de transmissão, óbitos e internações desde setembro. Porque fez o que tinha que fazer. Não teve lero-lero. Não tem saída. Nós sempre seguimos as ondas europeias. Avisamos em outubro que a segunda onda ia chegar aqui, agora certos lugares da Europa estão na terceira onda e vai chegar também. É duro dizer isso, mas vai piorar muito se não fizermos nada. E tem que ser a nível nacional, com medidas sincronizadas. Não adianta fechar um estado e deixar o resto aberto porque o vírus está em todo lugar, se espalha pelas rodovias, pelos aeroportos. Vamos chegar a 300 mil óbitos com uma rapidez impressionante. Podemos chegar a 500 mil na metade do ano, no meio do inverno.
Mesmo com a vacinação?
Mesmo com a vacinação, sem lockdown, dificilmente será possível reverter essa situação. Teríamos que vacinar 3 milhões de pessoas por dia por 60 dias, começando imediatamente. É altamente improvável. Enquanto isso, se tivermos 2 mil mortes por dia por 120 dias, teremos mais 240 mil mortes. É uma estimativa grosseira, só para ilustrar que chegaríamos a 500 mil mortes em meados de julho.
Como o senhor avalia esse pedido do presidente Jair Bolsonaro ao STF, de que só ele pode definir lockdown?
Esse documento vai rodar o mundo e vai servir como prova definitiva de que as intenções da Presidência não são voltadas ao bem maior da sociedade. E, quando um mandatário renuncia à sua obrigação máxima de proteger e salvar seus cidadãos, outros poderes da República têm que intervir. O presidente botou no papel o que o mundo inteiro já sabia, que ele quer fazer o oposto do necessário para evitar um genocídio no Brasil.
O senhor falou no Twitter que o colapso funerário começa em pequenas cidades.
Já começou. Vi um município de Pernambuco onde corpos estavam se acumulando num terreno baldio. Já temos registros de filas enormes em cartórios para registrar os óbitos, dificuldades de manejo de corpos nos hospitais, a Associação Brasileira de Funerárias recomendando que não deem férias aos funcionários, faltam urnas. Os sinais são claros. Não sei como alguém ainda não vê o tsunami que vai varrer o Brasil. Não vai mais ser só crise sanitária, começam a ter distúrbios sociais.
É o caso de uma mobilização internacional para ajudar o país?
O Brasil precisa de ajuda. Pedimos aos países amigos com excedente de vacinas, mas o que os governos desses países falam publicamente e reservadamente é que não tem um interlocutor. Não somos um país pária, somos um país radioativo. O Brasil não é um problema só dos brasileiros, é um problema do mundo. Se não controlarmos a pandemia, nossas fronteiras são porosas, as variantes daqui vão escapar, e o mundo sabe disso.
sexta-feira, 19 de março de 2021
"Nunca imaginei o nome do Brasil tão destruído no mundo", afirma Nicolelis
sexta-feira, 12 de março de 2021
Nicolelis alerta para colapso funerário que contaminaria lençois freáticos e alimentos
domingo, 7 de março de 2021
Ruanda e Brasil: casos para o Tribunal Internacional
Em 1994, 500-600 mil pessoas foram mortas em Ruanda, na África.
Em 1 ano de pandemia, 266 mil brasileiros morreram de COVID19
Com uma média de 2000 mortos/ dia até julho de 2021
O BRASIL terá 500 MIL MORTOS
Em ambos casos o único nome apropriado é o mesmo:
GENOCÍDIO!
No caso de Ruanda, 61 indivíduos,
Incluindo o Primeiro Ministro, Jean Kambanda,
Foram CONDENADOS por GENOCÍDIO
no Tribunal Internacional do Conselho de Segurança da ONU
O que a ONU fará com alguém que permitir qua uma variante
mais letal do coronavírus se espalhe por todo mundo?
quinta-feira, 4 de março de 2021
Brasil pode cruzar a marca de 3 mil mortes diárias por covid-19
'Podemos ter a maior catástrofe humanitária do século 21 em nossas mãos'
Nós podemos ter a maior catástrofe humanitária do século 21 em nossas mãos. A possibilidade de cruzar 2 mil óbitos diários nos próximos dias é absolutamente real. A possibilidade de cruzarmos 3 mil mortes diárias nas próximas semanas passou a ser real. Se você tiver 2 mil óbitos por dia em 90 dias, ou 3 mil óbitos por 90 dias, estamos falando de 180 mil a 270 mil pessoas mortas em três meses. Nós dobraríamos o número de óbitos. Isso já é um genocídio, só que ninguém ainda usou a palavra. O que são 250 mil mortes sendo que a vasta maioria poderia ter sido evitada? Miguel Nicolelis
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Não tem jeitinho numa guerra. Estamos diante de um desastre épico, incalculável, bíblico
Efeitos ‘sincronizadores’, como o carnaval, fizeram com que a alta de contágio abalasse todas as regiões, num efeito dominó, diz especialista
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Brasil será o primeiro país do mundo a sofrer um “apagão sanitário” em escala nacional
Secretário da Saúde de Santa Catarina confirma colapso da saúde em todo estado. Tragicamente, esta realidade estava prevista desde final de 2020.
São Paulo pode ser o próximo dominó a cair nesta reação em cadeia de colapsos sanitários que vão ocorrer por todo Brasil. Seremos o primeiro país do mundo a sofrer um “apagão sanitário” a nível nacional.
Tristes trópicos, voltamos a ser.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
O Brasil
No Brasil se celebra o fracasso alheio, a derrota esmagadora do “inimigo”. Se celebra a execução, mesmo que ela seja virtual ou simulada, e a derrota do time do outro; a “eliminação no paredão ”. No Brasil se solta rojão qndo alguém desaba e fica estatelado na calçada da vida, sem ar.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Resumo da situação atual
O Brasil precisa criar uma Comissão de Salvação Nacional para ontem. Passamos de todos limites aceitáveis de estupidez. Estamos correndo o risco de entrar em colapso sanitário, social e econômico em 2021. O Brasil está na UTI e o diagnóstico é falência terminal de múltiplos órgãos.
Acabou. A equação brasileira é a seguinte:
Ou o pais entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021.
domingo, 25 de outubro de 2020
O pior ainda está por vir
Para quem não consegue viver com os dados:
Mortalidade por 100 mil habitantes:
Dinamarca = 12
Finlândia = 6
Suécia = 58
Brasil = 74.9
Argentina = 64
Levando-se em conta que San Marino e Andorra não são exatamente países, temos Peru, Bélgica, Bolívia e Brasil e Espanha como os cinco países mais afetados. Também é oportuno lembrar que Peru, Bolívia e Brasil continuam com alto número de mortes diárias e a Espanha já entrou na segunda onda e começa a ter números assustadores de novo.
A Argentina deve se juntar aos piores do mundo brevemente e EUA, México, Equador e Chile são tragédias em andamento sem nenhuma perspectiva de melhora. O pior está por vir.
domingo, 16 de agosto de 2020
Neurocientista brasileiro cria teoria que coloca o cérebro humano no centro do universo
“Cogito, ergo sum.” Comumente traduzida como “Penso, logo existo”, a proposição do filósofo René Descartes em seu Discurso do Método pode ganhar uma conotação científica graças ao novo livro do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Em O Verdadeiro Criador de Tudo, o pesquisador compila quatro décadas de investigações laboratoriais e acadêmicas, e passa por áreas do conhecimento como arte, filosofia, matemática, física, linguística e história para formular uma teoria que coloca o cérebro humano em primeiro plano para explicar nossa realidade.
A metade inicial do livro é dedicada à exposição de alguns resultados empíricos obtidos por Nicolelis, seus colegas de laboratório e outros cientistas pelo mundo. Entre os experimentos, há por exemplo um teste em que ratos foram capazes de detectar luz infravermelha quase como um novo sentido, demonstrando a plasticidade cerebral, capacidade que o cérebro tem de se modificar e adaptar a novas circunstâncias. Há também o caso clássico de pacientes que perderam um membro e continuam a senti-lo, ou que sentem um toque feito em uma mão falsa como se fosse em sua própria mão. Já em outro teste, grupos de três chimpanzés conseguiram sincronizar seus cérebros para controlar, juntos, os movimentos de um braço mecânico, comprovando a existência de uma rede cerebral, chamada pelo autor de Brainet.
“Basicamente, uma Brainet é um computador orgânico distribuído composto de múltiplos cérebros individuais, que se sincronizam – no domínio analógico – por um sinal externo, como luz, som, linguagem, química, ondas de rádio ou eletromagnéticas, e é capaz de produzir comportamentos sociais emergentes”, explica o autor.
Embora pareçam desconectadas entre si, as experiências relatadas no início do livro introduzem conceitos neurofisiológicos essenciais para se compreender o que a Teoria do Cérebro Relativístico de Nicolelis propõe. Por exemplo, a ideia de que existem dois tipos de informação: a shannoniana (que vem do matemático Claude Shannon, tido como criador da teoria da informação), que é computável, transmissível em padrões de zeros e uns, e armazenável em bits e bytes, como a linguagem humana ou a matemática; e a informação godeliana (que vem do matemático Kurt Gödel), que é analógica, não digital, e se acumula nos tecidos orgânicos de modo que não pode ser computável.
“Eu sempre uso o exemplo da beleza. Cada um de nós tem uma definição própria da beleza”, explica Nicolelis em entrevista ao Estadão. “Ao se acumular de forma godeliana, literalmente no tecido neural, ela se torna única para cada um de nós, e não é transmissível por informação shannoniana, por meio de bits e bytes.”
No livro, Nicolelis mostra como a arte rupestre foi o início dessa revolução comunicacional que permitiu à humanidade transmitir informação de uma forma inédita na evolução dos organismos. “De acordo com o pensamento do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, os magdalenianos inauguraram a tradição humana de mostrar com as mãos aquilo que não podia ser dito com voz. Usando os termos da teoria do cérebro relativístico, os nossos ancestrais do Paleolítico Superior usaram a pintura em vez da fala para melhor retratar as manifestações mentais da informação gödeliana de alta dimensão, coisas como emoções, abstrações, pensamentos, que não podem ser descritas de forma completa por canais que transmitem informação shannoniana de baixa dimensão, por exemplo, a linguagem.”
Partindo desses pressupostos, Nicolelis mostra como as instituições humanas são, na verdade, abstrações mentais, produtos dessas redes de cérebros interconectados que viabilizam a vida em sociedade. Até mesmo a ciência e as descrições matemáticas do universo, para o neurocientista, se encaixam nessa categoria. “Como a ciência foi criada pela mente humana, como qualquer outra abstração mental para explicar o universo ou gerir a vida, ela tem limites pela própria biologia da nossa mente. Até quando um físico opta por um modelo matemático, ele toma uma decisão subjetiva. Existe uma estética científica e, em muitos casos, ela define quais teorias vão triunfar”, acredita ele.
Para Nicolelis, por mais que se tente tornar a ciência puramente racional e objetiva, há limites para esse método. Para ele, o princípio da incerteza de Heisenberg, o teorema da incompletude de Gödel e a aleatoriedade de números randômicos evidenciam “pontos cegos do cérebro”, e não problemas nas teorias que explicam o universo. “Alguns limites nós não vamos conseguir ultrapassar, determinados pela forma como nosso cérebro é moldado, e eles são intransponíveis”, afirma o autor. “Esses mistérios foram identificados por grandes gênios e, se você analisar todos em conjunto, consegue delimitar o que nosso cérebro é capaz de compreender.”
Por isso, a tese de Nicolelis é que nosso cérebro de fato fabrica continuamente o que nós compreendemos como realidade, até mesmo o tempo e o espaço – algo que o físico e divulgador científico italiano Carlo Rovelli também defende em seu livro A Ordem do Tempo. “As estrelas não celebram aniversário, os meteoros não contam quantas voltas eles deram no Sistema Solar. A noção de tempo é uma construção mental aproveitando-se das voltas da Lua, da Terra. Nas reações químicas, nos fenômenos termodinâmicos, há a matéria prima para o conceito do tempo, mas é preciso o intérprete para criar esse conceito. Já o espaço é um conceito referencial, não existe enquanto entidade física, apenas como algo que separa os objetos. O cérebro preenche as lacunas para criar um senso de realidade que faça sentido para nós”, explica o Nicolelis.
Após apresentar sua tese principal, o livro passa para questões mais práticas, mostrando preocupação com a maneira como os cérebros interagem – e são modificados por – aparelhos eletrônicos nos tempos atuais. “Toda tecnologia na história da humanidade moldou o cérebro de alguma maneira. A escrita, a criação de livros, meios de comunicação... Mas, nesse momento, o bombardeio digital está envolvido em tantos aspectos da vida que esse processo está amplificado e tem o poder de alterar nossa lógica do cérebro, que é primariamente analógica, embora tenha componentes digitais. Essa inundação digital está contribuindo para uma série de modificações fundamentais na arquitetura e no comportamento do cérebro. Não é à toa que as redes sociais criaram uma redução dramática na empatia humana.”
A teoria de Nicolelis talvez seja a culminação do processo descrito pelo brasileiro Fernando Vidal e pelo argentino Francisco Ortega no livro Somos Nosso Cérebro?, lançado agora pela editora N-1. A obra traça um panorama histórico da noção neurocêntrica da subjetividade, desde Hipócrates até a neurociência moderna, passando por obras de John Locke e Descartes, para mostrar como a ciência vem passando por um “neurocentrismo”, que traz para o centro de tudo o cérebro. Isso não se limita à biologia, mas rege questões práticas como a discussão ética por trás do transplante de órgãos, do aborto e da eutanásia.
Embora tenha sido publicada originalmente no exterior em 2017, a obra oferece um interessante contraponto à teoria de Nicolelis, fornecendo uma visão crítica à ideia de que tudo se resuma ao cérebro, questionando inclusive a metodologia de captura de imagens por ressonância magnética, que catapultou a neurociência nas últimas décadas.
“Todos ouvimos com demasiada frequência que o cérebro é o objeto mais complexo do universo e que a coisa mais importante que aprendemos sobre esse órgão é o quão pouco sabemos sobre ele. Além de atender bem a interesses profissionais, a combinação do ‘conhece a ti mesmo’ délfico e do ‘só sei que nada sei’ socrático convenceu muitos de que o mundo não é totalmente desencantado e os levou a juntar-se ao coro. No final das contas, e além das questões limitadas com que lidamos aqui, a ideologia que nos diz que somos essencialmente nossos cérebros alega fornecer respostas para diversas perguntas eternas sobre a natureza humana e o destino humano”, escrevem Vidal e Ortega. “Ao contrário do que os neurocientistas costumam afirmar ou insinuar, a convicção de que “somos nossos cérebros” não é corolário de avanços neurocientíficos nem um fato empírico. Em vez disso, é uma posição, filosófica ou metafísica, mesmo que alguns aleguem ser determinada pela ciência, que depende de pontos de vista sobre o que é ser uma pessoa humana.”
A despeito das possíveis críticas – às quais Nicolelis não foge, inclusive comentando quais seriam os pontos críticos que poderiam, se desprovados, pôr em xeque a teoria –, O Verdadeiro Criador de Tudo oferece uma visão extremamente original para problemas das ciências exatas, humanas e biológicas por meio de grande erudição e décadas de experimentação empírica. Ainda que sob o risco de flertar com um reducionismo determinista proveniente da noção de que somos nossos cérebros e nada além.
domingo, 12 de julho de 2020
Cientista Miguel Nicolelis critica duramente a reabertura no País
Brasil 247
"Podemos ficar nesse nível de mortes diárias por muito tempo", afirma o cientista Miguel Nicolelis, que critica duramente a reabertura no País. "Estamos pulando no abismo de mãos dadas".
sexta-feira, 5 de junho de 2020
País vive a maior tragédia de sua história, diz Nicolelis
O UOL Entrevista conversa ao vivo com o médico e neurocientista Miguel Nicolelis, coordenador da Comissão Científica do Consórcio Nordeste, responsável pelo projeto Monitora Covid-19, aplicativo que orienta e informa a população sobre a doença em tempo real.
A conversa, conduzida pelos jornalistas Leonardo Sakamoto e Carlos Madeiro.
Erros cometidos pelo Brasil na pandemia são históricos, diz Nicolelis
Do UOL, em São Paulo
terça-feira, 26 de maio de 2020
sábado, 16 de maio de 2020
Miguel Nicolelis: "Vamos viver algo que nunca imaginamos na história do Brasil."
À frente do projeto Monitora Covid-19, um dos principais cientistas brasileiros avalia o avanço do coronavírus e comenta as estratégias adotadas, no Rio Grande do Sul, no Brasil e em outros países