domingo, 13 de janeiro de 2019

Nas farsas da facada do Bozo e do câncer do laranja o pior é o hospital

Sylvia Moretzsohn

O vídeo era tão absurdamente acintoso que parecia fake.

Mas não era.

E eu não consigo parar de pensar nisso.

Não só no acinte. Não.

Na situação.

Uma festinha num quarto de hospital.

Uma sirigaita filmando e gritando u-hu.

Num hospital.

O pior não é o laranja e sua família vestida dessa cor.

O laranja sambando supostamente na véspera de ser operado de um suposto câncer.

Não.

O pior é o hospital.

Nem mesmo a conivência com essa enorme armação que começou na facada fake e continua agora no acobertamento do laranja deveriam autorizar essa complacência.

Porque hospitais, por mais canalhas que sejam seus diretores, deveriam respeitar quem usa seus serviços. E, no caso, paga caríssimo por eles.

Deveria exigir compostura de seus... hóspedes.

Mas é óbvio que ninguém vai falar sobre isso e tudo vai ficar por isso mesmo.

"Morreu esse assunto", é o mote do país governado pelo probo general.

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