segunda-feira, 28 de outubro de 2019

De emergente envolvente para decadente isolado na política da América do Sul em menos de um ano


Ricardo Costa de Oliveira

Em janeiro de 2019, em Davos, no encontro de capitalistas internacionais, Bolsonaro avisou que a Venezuela mudaria rapidamente, antecipando a tentativa de golpe com Guaidó. Fracassaram porque o governo da Venezuela resistiu e quem parece acabar o ano completamente isolado é o Bolsonaro. 

Vitória eleitoral da oposição na Argentina, Fernandez e Cristina apoiando o Lula Livre. Os governos de direita no Chile e Equador em profundas crises e frangalhos, depois de grandes manifestações populares. O Paraguai atravessou a grave crise de Itaipu, pouco comentada no Brasil. A Colômbia teve mudanças nas eleições locais em Bogotá, Medellin e outras cidades derrotando a direita. O Peru em crise e parlamento suspenso. Evo reeleito na Bolívia. A Frente Ampla na frente nas eleições do Uruguai. 

A conjuntura geopolítica mudou rapidamente durante o ano, a vitória da esquerda em Portugal, além de derrotas de aliados extremistas de direita como Netanyahu e o processo de impeachment de Trump caminhando.

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