Leandro Fortes
SION
Fico pensando naquela turma da Hebraica, no Rio de Janeiro, que recebeu Jair Bolsonaro, às gargalhadas, quando ele fez piada com arrobas e quilombolas, durante a campanha de 2018.
Judeus se divertindo com um nazista, numa associação hebraica, embalados pela cantilena tóxica da ideologia judaico-cristã - enganação inventada pelo imperialismo americano para dar aos sionistas de Israel a narrativa diplomática para apoiar os interesses dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Aí incluído o genocídio palestino.
Agora, Roberto Alvim, secretário de Cultura de Bolsonaro, citou Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, para anunciar o Prêmio Nacional das Artes.
Trata-se de um movimento clássico de fagocitose ideológica.
Na Alemanha dos anos 1930, os judeus que não viram em Hitler um demônio, mas uma saída contra o bolchevismo, acabaram em campos de concentração ou, os mais afortunados, no exílio.
No Brasil desses maus tempos, os idiotas que deram palco a um demente, na Hebraica do Rio, ainda têm tempo de se arrepender.
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