Pedro Bial acusou Petra Costa de ter sido piegas ao narrar o documentário sobre o golpe. Leiam então esse trecho do livro com a biografia de Roberto Marinho, escrita por Bial:
"Roberto Marinho... Nunca imaginei que me coubesse tal missão, escrever, com independência, um perfil biográfico de Roberto Marinho. Assim como nunca sonhei em vir a ser apresentador do Fantástico ou do Big Brother Brasil”.
Atenção para o detalhe das reticências logo depois do nome de Roberto Marinho, como se aqueles três pontinhos funcionassem como um profundo suspiro.
E ainda tem a história de que nunca sonhou com isso e aquilo. Adolescentes já não usam o recurso do nunca sonhei, nunca me passou pela cabeça, nunca imaginaria que, porque é truque de literatura de quinta série.
Oh, Pedro Bial. Escreve uma biografia do Sergio Moro e depois entrevista o ex-juiz para saber se ele leu sua própria história, contada por um narrador isento.
Vai lá, Bial, não te encabula porque agora as duas portas do armário estão escancaradas. A extrema direita te aplaude.
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