Luis Felipe Miguel
Como desejar feliz ano novo com o futuro que nos espera?
Só buscando a felicidade de estar na luta, do lado certo da história, ombro a ombro com tantas pessoas que nos inspiram.
Um feliz 2019 a quem não desiste de sonhar com a justiça e a liberdade.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
TV Clube de Pernambuco passa a mão na cabeça de bandido agressor
Praia de Boa Viagem, Recife, 9 da manhã de hoje pic.twitter.com/30hPsUWkpK— Maria Cristina Fernandes (@mcfernandes) 29 de dezembro de 2018
A TV Clube, emissora de Pernambuco afiliada a Rede Record, exibiu hoje uma "entrevista exclusiva" com o playboy bolsominio-sionista-"cristão" que agrediu um idoso negro em Boa Viagem (bairro de Recife).
Ele é apresentado como "bacharel de direito" na vinheta que fica na parte de baixo da tela.
A vinheta ainda diz "bacharel de direito explica os motivos...".
Ou seja, se parte do pressuposto que existe um motivo aceitável para essa agressão covarde e racista.
Durante a entrevista, o sujeito diz que "ama idosos, crianças, é temente a Deus, tem família" e que as pessoas deveriam "parar de julgá-lo".
A estética foi toda bem construída. O bandido agressor estava de camisa branca, óculos, tom de voz calma, falas bem pausadas.
Toda vez que ele dizia que tem família e é um "cidadão de bem" a câmera dava um close no seu rosto e reduziu o som ambiente para criar um clima de comoção.
O repórter, evidentemente, não o chamou de monstro, bandido, assassino, desumano, animal e não teve nada próximo do clássico bordão "bandido bom é bandido morto".
Entendeu como funciona o racismo estrutural?
O agressor já está sendo transformado em vítima. Tudo é legitimado e os motivos da agressão - racismo, ódio de classe contra os trabalhadores, fortalecimento da extrema direita etc. - são totalmente ocultados.
Camarada Makaveli
Psicose coletiva levou aberração ao poder
Um olhar da psicologia sobre o fenômeno COISO
Por Eni Gonçalves de Fraga, através do Balaio do Kotscho
Em 64, o inimigo se impôs. Agora, o elegemos de boa vontade, espumando de ódio e rindo ao mesmo tempo, como uma psicose coletiva. A sombra se agigantou e invadiu a psique coletiva, sem freio de ego, sem freio de ética. Quem conhece, sabe a força física de um psicótico em surto. Precisam de várias pessoas para conter. É uma força absurda. Em nível macro, é o que está acontecendo.
Por que NENHUM argumento quebra a idealização, a idolatria por Bolsonaro?
Simples. Porque ele é literalmente o representante do povo. Ele deu voz ao povo. Ele é o ícone que botou a cara no sol e onde todos os bolsonaros puderam se ancorar e se sentir livres para quebrar as porteiras do freio social, da ética e do equilíbrio, colocando todos os seus monstros para fora, puderam sair do armário com legitimidade e segurança. E com muita força. Muita violência. Assim como um psicótico em surto. O povo é Bolsonaro. Ele é o representante de tudo aquilo que essas pessoas são mas até então não podiam assumir. Agora, podem. Porque ele chegou e mostrou que com ele podem se sentir em casa. Ele só abriu a porteira.
O maior perigo desses tempos nem é o Bolsonaro em si. São os bolsonaros soltos pelas ruas, no trânsito, nos locais de trabalho, nas casas, nas vizinhanças, nas igrejas. São esses bolsonaros que vão exterminar os civis do sexo feminino, os civis não cristãos, os civis de baixa renda, os civis que não obedecem à heteronormatividade e os civis descendentes da escravidão. É uma ditadura às avessas. É uma ditadura que vem das ruas. Dessa vez não é de cima pra baixo. É de baixo pra cima. Os bolsonaros saíram à luz do dia para impor uma nova (antiga) ordem, elegendo o seu maior representante, que teve a audácia de colocar a cara no sol, porque sabia que estava em consonância com o coletivo. Ele apareceu com segurança e tranquilidade. Porque o trabalho e o esforço não é dele. É do povo. Ele não precisa sequer fazer discurso, debater, argumentar. Porque não é disso que se trata. Não é isso que determina a sua eleição.
Por isso, mesmo com todos os FATOS apresentados, com todos os argumentos estatísticos e intelectuais, não haverá meios de mudar essa realidade em curso, que vai se concretizar. Um dos critérios para se identificar um delírio dentro de um quadro psicótico, é a grande resistência aos dados de realidade. O delírio não cede à realidade. Ele permanece obstinado e na certeza da sua verdade. A pobreza de discurso, o rebaixamento da cognição também são sintomáticos.
O povo brasileiro é bolsonaro.
Segundo o budismo, tudo é impermanência. O que nos resta é acreditar nas forças do Universo e esperar passar esse período sombrio de ódio, falta de ética, de respeito, de corrupção e limitação das consciências. Tudo passa. Bolsonaros também passarão. A psiquiatria diz que uma psicose não se cura. Ela é controlada, contida. Eu ainda tenho esperanças que um dia surja uma saída mais criativa para a psicose, e que ela deixe de ser um atentado ao ego e à consciência, que se fragmentam fácil quando um Bolsonaro, por exemplo, chega por trás, rasteiro, e se instala como patógeno psíquico ao longo dos anos, constelando todos os seus delírios de grandeza, suas paranoias e sua violência na sociedade. Porque isso não é de hoje. Essa é a história do Brasil.
Até lá, resistiremos, pois a psique, individual ou coletiva, sempre é autoajustável, sempre busca o equilíbrio. É da sua natureza.
A imagem do futuro do Brasil
"Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre..."
George Orwell
Política não se faz com torcida, mas com participação e luta
Cadu de Castro
Quando leio ou ouço alguém falar em “torcida" para que tudo dê certo e o governo seja bom, lamento. Lamento pela passionalidade equivocada e profunda despolitização. “Torcemos” para clube de futebol - seja contra ou a favor -, pois o esporte aceita a passionalidade, a política não. Política não se faz com torcida, mas com participação e luta, como muitos de nós fazemos. A política não é espaço de paixões, e ainda menos de messianismos.
A multidão que sempre disse odiar política, que sempre reproduziu a máxima da ditadura “política não se discute”, que sempre bateu no peito e se gabou de não entender de política, hoje se sente ou se diz politizada. É parte desta população que fala na necessidade de se torcer para o novo DESgoverno que se descortina.
Não, caros amigos. Torcida não mudará as posturas e ações catastróficas que se anunciam ou se desenham. O que talvez mude é enfrentamento e luta. Torcida não mudará o fato do país estar desacreditado e se tornar piada no estrangeiro. O que talvez mude é enfrentamento e luta. Torcida não impedirá o fascismo desvelado, o machismo, a misoginia, o racismo, o classismo, a xenofobia. O que talvez mude é enfrentamento e luta. Torcida não influenciará na competência e intenções do iminente presidente e sua equipe tosca, recheada de investigados e condenados. O que talvez mude é enfrentamento e luta.
Assim, clamar por “torcida" é ostentar passionalidade, despolitização, hipocrisia ou má fé - caso dos membros ou agregados do governo que produzem essas falácias. Quando Adolf Hitler chegou a presidência da Alemanha, em 1934, a maior parte da população torceu a favor. Na política pouco importa a torcida, seja a favor ou seja contra. A tragédia humanitária do nazi-fascismo é prova cabal disso. Deveríamos aprender com a História.
Política se faz com engajamento, conhecimento, racionalidade e luta. Portanto, não ostente alienação, não peça torcida. Ao contrário, lute junto. Se a indignação contra a corrupção não foi só falácia, comece por cobrar o Ministério Público do caso claro de peculato da família Bolsonaro. Se a indignação contra a corrupção não foi só hipocrisia, exija uma postura minimamente digna com relação a nomeação de Ricardo Salles, condenado por corrupção. Se a indignação contra a corrupção não foi só ódio partidário, nem ira seletiva, posicione-se contra o arquivamento do processo de Onix Lorenzoni, que assumiu o crime de caixa 2, mas teve o caso arquivado pelo venal Fux. Só não ostente ignorância, não peça torcida.
Alienígena
Sinto-me sem lugar:
Creio em vacina;
Não sou terraplanista;
Creio na penicilina;
Não creio que o nazismo era de esquerda.
Creio na importância de ensinar as crianças a terem pensamento crítico.
Não tenho a menor ideia do que seja marxismo cultural.
Ricardo Gondim
Creio em vacina;
Não sou terraplanista;
Creio na penicilina;
Não creio que o nazismo era de esquerda.
Creio na importância de ensinar as crianças a terem pensamento crítico.
Não tenho a menor ideia do que seja marxismo cultural.
Ricardo Gondim
Facada no Sistema S vai acabar com 500 mil vagas nas escolas
Para Sesi e Senai, corte no Sistema S pode levar a fechamento de escolas
Joana Cunha
Filipe Oliveira
Joana Cunha
Filipe Oliveira
Entidades calculam fim de 498 mil vagas no ensino básico ou nos cursos técnicos
Entidades que fazem parte do Sistema S reagiram à perspectiva de corte citada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
O Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) calculam que uma redução de 30% nos recursos do sistema representaria um corte de 1,1 milhão de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo Senai por ano, além do fechamento de 162 escolas de formação profissional da entidade.
Entre outros impactos, as entidades calculam um corte de 498 mil vagas para alunos do ensino básico ou na educação de jovens e adultos do Sesi.
Edivaldo Del Grande, presidente do Sescoop/SP (Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo), manifestou preocupação com o resultado das cooperativas.
Em nota, o Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) afirmou que “a qualidade de vida” dos trabalhadores do transporte está “diretamente ligada” à entidade, que atua na qualificação de motoristas.
domingo, 30 de dezembro de 2018
Bostonaro não pode liberar posse de armas por decreto
João Alvarenga
Bolsonaro não poderia liberar a posse de arma por decreto. Teria que ser no máximo, por MP.
Primeiro, porque decreto é norma jurídica inferior à lei ordinária. Portanto, não poderia mudar a Lei 10826/2003 por decreto.
Segundo, porque decreto é para normatizar lei. Não pode alterar direitos.
Ou seja, um decreto dele liberando a posse de armas seria, sem dúvida nenhuma, alvo de uma ADI da PGR em razão da inconstitucionalidade formal do eventual decreto. STF entraria na briga logo cedo.
E se ele utilizar o capital político no Congresso para mexer com posse de armas, talvez lhe falte para o ajuste fiscal e reforma da previdência. Bobagem mexer com isso agora.
Governo dos trombadinhas fascistas poderá ser extremamente breve
Eugênio Aragão
Ex-ministro da Justiça
Um governo de pichadores de paredes vem aí
Ex-ministro da Justiça
Um governo de pichadores de paredes vem aí
É a cultura do “nuisance”. Incomodar. Encher o saco, na linguagem popular. É isso que os protagonistas da “nova ordem” aprenderam a fazer desde 2013, contando com os olhares condescendentes e, quiçá até, simpáticos da mídia e de carreiras de estado. Uns meninos travessos com pais que sempre lhes passaram a mão na cabeça. O tipo do pichador de paredes sem arte. Uma contracultura sem ser cultura. Gostam de chocar, causar comoção e sobretudo criar confusão. Têm verdadeiro orgasmo quando submetidos a críticas irritadas dos incomodados. Isso pode funcionar - e funcionou - como forma de promover oposição inconsequente e predatória a um governo de que parte do establishment queria se livrar.
Mas funciona para governar? E governar com esse establishment que ficou lhes lançando piscadinhas cândidas durante a derrocada do governo democrático de Dilma Rousseff? Com certeza não. As trapalhadas infantis de Eduardo Bolsonaro em suas andanças norte-americanas e em seus palpites sobre política externa mostram um total despreparo dessa turma para as graves funções de governo.
Governar não é fazer da guerra uma rotina. A guerra, hoje, só é legítima na defesa daquilo que é fundamental e inafastável, quando o núcleo de valores é atacado de modo a colocar em risco a própria sobrevivência de quem o adote. O uso da força é “ultima ratio” e não começo de conversa. Só se guerreia quando há perspectiva de perda, eis que, para conquistar, é melhor a tratativa política. Quem governa não cria conflito de graça, porque além de exigir energia na briga, a exige também para terminá-la. E energia não se joga fora, principalmente quando pode fazer falta para outras ações de governo mais produtivas.
Governar pressupõe um ambiente de paz, em que se podem construir consensos parciais. Exige transigência e capacidade de ouvir mesmo o que não se gosta de ouvir. Não se fere adversários por esporte, porque é melhor tê-los dispostos para negociar quando preciso for. A violência não leva a nada, a não ser ao travamento do diálogo, que deve ser permanente, para dentro e para fora da sociedade doméstica.
Governar exige compostura. Quem ganha tem o dever de ser generoso com o vencido se quiser que sua vitória seja sustentável. Adversário nem sempre é inimigo, sobretudo quando estão em jogo interesses comuns. É preciso sobretudo lembrar sempre que o mundo é redondo e gira. Pra quem tem a prática da violência como modo de governar, isso é perigoso, pois sempre haverá o dia da caça e o dia do caçador. É a velha e batida quarta lei de Newton: a toda a ação corresponde uma reação de mesma intensidade, em sentido contrário.
Por isso tudo, o presidente eleito faria muito bem em se comportar como tal e, na qualidade de pater familias, mandar seus rebentos cretinos calarem a boca. A marola que esse trio de Katzenjammer-Kids provoca trabalha contra a sustentabilidade de seu mandato. Se não houver esse corretivo, a perspectiva é que aquilo que se chamará de “governo” Bolsonaro será extremamente breve. Não por ação da esquerda. Mas por causa das paredes, pois não haverá delas o suficiente para tanta pichação ignorante.
A Facada no Mito
A Facada no Mito: Uma visão diferente sobre o atentado a Jair Bolsonaro
Renato Rovai
Até assistir o documentário A Facada no Mito eu refutava todas as teses de que o atentado a Bolsonaro poderia ser uma armação. Achava-as bizarras. Não acho mais....
Os fascimpsons
La ultraderecha moderada ya ha entrado hasta en el mundo de las series de animación y ha convertido en nuestra portada a ‘Los Simpsons’ en ‘Los Fachinsons’. Allí tenemos a personajes de toda calaña: como el nuevo Apu aplaudido por la izquierda políticamente correcta, Trump, Bolsonaro, el nene Abascal, Casado o Rivera. Todos en comandita para regalarnos soluciones populistas de tinte clasista, racista y machista para problemas complejos.
Le Monde ensina jornalismo aos porcalistas do Brasil
Jornalismo é chamar as coisas pelo nome que as coisas têm
Fernando Brito
Lição básica do jornalismo é chamar as coisas pelo nome que as coisas têm.
Residência é casa ou apartamento; hospital não é nosocômio, morrer não é “passamento” nem falecer.
O Le Monde deste domingo, que já está nas bancas francesas, pratica um jornalismo que os jornais brasileiros não têm coragem de praticar.
“A extrema-direita chega ao poder”, manchete de “fora a fora”, ou de oito colunas, no tempo que os jornais as tinham como medida.
Não porque brasileiros considerem a expressão “ultrapassada”, antijornalística: a usariam se fosse Marine Le Pen quem estivesse assumindo a presidência da França.
Mas o vento que venta cá não pode ter o nome do que ameaçou ventar por lá.
O jornalismo, se é que conserva este nome, passou a ser por aqui a arte do não dizer, do esticar, puxar, endurecer ou amaciar, conforme o freguês.
Sim, é isso, em uma linha: a extrema direita chega ao poder no Brasil.
Talvez ainda de forma provisória, com limitações formais – e cada vez menos – do estado de direito, com um personagem tosco, caricato ante ao mundo.
Mas quem deixa de ver que outro, mais sofisticado, está se articulando, vindo de Curitiba?
A luta pelo poder não está no horizonte da esquerda, mas entre as personagens desta tragédia nacional.
Entre outras razões, porque o jornalismo brasileiro, faz tempo, deixou de tratar as coisas pelo nome que as coisas têm.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Boicotar a posse do governo fascista é o mínimo que se deve exigir do PT e PSOL
Em 2014/2015, quando ainda havia um aparente respeito às regras do jogo, fazia algum sentido exigir que as forças e partidos derrotados em eleições comparecem à posse do vencedor da contenda.
Ainda assim, PSDB e DEM - os partidos em que os eleitores atuais dos Bolsonaros votavam, antes de começarem a papagaiar que são contra a corrupção - boicotaram a posse da Dilma, e não teve esse escarcéu que as forças bolsoministas - mídia inclusa - fazem agora.
Hoje em dia, com a bandalheira que o país se tornou e as máscaras caíram de vez, com o golpe, as mentiras e fake news, prisão do líder nas pesquisas e virtual vencedor da eleição, perseguição judicial-politica apenas numa direção, não faz nenhum sentido exigir respeito às "tradições democráticas" pois essas já não existem mais, nem sequer como teatro, nem como jogo de aparências.
É um outro cenário, um outro país, uma nova cultura.
Por isso, o boicote à posse do governo de laranjas não apenas é bem-vindo, como é o mínimo que se pode querer de PT, PSOL, etc.
Imbecilidade de Bolsonaro armará ainda mais os criminosos e causará assassinatos em massa
Esse imbecil está indo na contramão do mundo. E é absurdo que queira individualmente alterar algo definido coletivamente e que tem um impacto tão grande na sociedade. Quando começarem os tiroteios em massa em escolas, universidades, escritórios, baladas... Aí será tarde demais.
Eles adoram dizer que o Brasil tem muito mais assassinatos do que os EUA, mas convenientemente se esquecem do papel da polícia nesses números e de que a maioria absoluta das mortes envolve um problema social e econômico, vitimando negros e a periferia.
Quando os tiroteios e massacres passarem a vitimar a classe média em escolas, universidades e baladas, quando começarem a ocorrer em escritórios, fábricas e empresas, AÍ quero ver o discurso que adotarão. (Já até sei: "o que mata não é a arma, é quem atira" e idiotices afins.
Quem senta na mesa com fascistas é um deles
Nina Paduani
Ora, vão pro inferno.
Alguém aí iria à posse de um fascista assumido? Eu não! Quem senta na mesa com fascistas é um deles.
Na posse da Dilma, diversos líderes da oposição não compareceram. Todo mundo achou OK. Boicote é um meio legítimo de protesto, disseram. Aí vem a posse de um FASCISTA, que se elegeu após uma campanha criminosa de fake news contra seu adversário - feita por disparos ilegais de WhatsApp patrocinados por empresas, em uma eleição onde doação empresarial estava proibida - PT e PSOL decidem boicotar a posse, da mesma forma que líderes da oposição boicotaram a da Dilma, só que agora ao invés de ser uma forma legítima de protesto vira “óóóhhhh o PT não respeita a democracia”.
Ora, vão pro inferno.
Alguém aí iria à posse de um fascista assumido? Eu não! Quem senta na mesa com fascistas é um deles.
PSDB e DEM boicotaram a posse de Dilma, mas os hipócritas da mídia não viram nada de errado
Nilson Lage
Os jornalistas "republicanos" que reclamam de PT e Psol não irem à posse estão doidos para aderir e arrumar uma boquinha.
Não eram tão republicanos quando PSDB e DEM boicotaram a posse de Dilma.
É preciso são dar imagem democrática ao governo fascista eleito no Brasil com mentiras, golpes de marketing e a prisão política de Lula por um aparelho judicial viciado.
Como disse Pudovkin em um texto sobre a filmografia de Eisenstein, é preciso "pedrear as pedras" -- aguçar as arestas visíveis do fascismo -- porque se trata,na essência, de uma luta por corações e mentes.
A oposição começa o ano em pé de guerra com o Governo Dilma
Opositores boicotam cerimônia de posse da presidenta e arquitetam nova CPI da Petrobras
Bolsonaro prometeu prender, exilar ou mesmo matar a esquerda brasileira. Mas, para “cientistas políticos ouvidos pela Folha”, a decisão de PSOL e PT, de não comparecer à posse, é sinal da “corrosão dos valores democráticos”.
Num mundo honesto Netanyahu e Bolsonaro estariam presos
Claudio Guedes
Num mundo honesto
Quem é o primeiro ministro israelense que está em visita ao nosso país?
Num mundo honesto
Quem é o primeiro ministro israelense que está em visita ao nosso país?
Um líder de extrema-direita, arrogante e boçal. Mas não só. Existem sobre ele várias acusações de corrupção. Esta semana foi, pela terceira vez, acusado pela Polícia de Israel (algo como a nossa PF) de ter cometido crimes graves. Segundo os investigadores, há indícios suficientes para indiciar o chefe de Governo por “suborno, fraude e quebra de confiança”, no caso das investigações sobre as relações deste com o conglomerado de comunicações Bezeq.
Este é Benjamin Netanyahu, chefe do partido conservador de direita Likud.
Comanda um governo que trata as populações civis de palestinos dos territórios de Gaza e da Cisjordânia com extrema crueldade, uma verdadeira tortura pelo controle absoluto que mantém sob os territórios (controlando as suas entradas e saídas), pelas privações econômicas e humilhações que submete aos que lá residem e pelos ataques sistemáticos que realiza nas suas áreas.
Fosse o mundo um lugar mais honesto, não tivesse Israel e seus governantes a proteção absoluta dos EUA (que veta sistematicamente qualquer ação da ONU contra o governo de Israel), Benjamin Netanyahu jé teria sido julgado e condenado por crimes contra a humanidade pela Corte Penal Internacional, com sede na Haia, nos Países Baixos.
Provavelmente estaria preso.
Trata-se de um duplo criminoso. Cometeu crimes contra populações civis indefesas - mulheres, crianças e idosos - e, segundo a própria Polícia de Israel, é também corrupto.
E este o governante estrangeiro que ora nos visita.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Mourão traduziu o projeto de destruição nacional de Bozonazi
Mourão traduziu Bolsonaro, com sujeito, verbo e predicado: o projeto é “desmanchar” o Estado, domesticar o Congresso, acuar o Judiciário, ceder às exigências do capital e “desengessar” o país da Constituição Federal. É um dicionário de Bolsonarismo para quem não compreendeu a gramática do retrocesso.
Vão ”alongar” a dívida pública entregando a Previdência aos banqueiros, cortar direitos trabalhistas, acabar com serviços públicos, desvincular orçamento da saúde e educação.Tudo isso num governo pró-Trump, que tem uma visão pró-valores do que ele chama de “democracia americana” Afe
Gleisi Lula Hoffmann
Gleisi Lula Hoffmann
A posse no Reich bananeiro
Em alguns dias Brasília estará cheia de pastores. Milhares deles irão prestigiar a posse do vagabundo eleito com base numa campanha de Fake News legitimada pela Fake Justice distribuída pelo TSE e pelo STF.
As pequenas igrejas e grandes negócios evangélicos que assaltaram o poder são verdadeiras usinas de crimes que vão desde estupro, estelionato, lesão corporal, apropriação indébita, tráfico de drogas, recebimento de propina, evasão de divisas, racismo, incitação aos linchamentos, roubo e até homicídio.
Citei apenas alguns casos, mas muitos outros poderiam ser mencionados. A internet também está cheia de vídeos de cultos evangélicos grotescos. Não vou citá-los aqui para não ofender a sensibilidade dos brasileiros e/ou desrespeitar a liberdade de consciência e de crença.
Um cidadão honesto raramente deixa de aplaudir a posse do presidente do seu país. Exceto os pastores criminosos e seus amigos juízes, ninguém poderá fazer isso no caso do Brasil. Portanto, o melhor a fazer no dia da posse é ficar bem longe daquele antro criminoso em que se transformou o Planalto Central.
Bolsonaro exigiu que mísseis antiaéreos sejam posicionados para protege-lo durante a posse. Se pudéssemos ser otimistas, diríamos que não existe nenhuma arma no mundo capaz de salvar o clã mafioso-evangélico do QUEIROZ. Num Estado de Direito, esse míssil teria poder de fogo suficiente para derrubar o presidente, a primeira dama e seus filhos a 1,2 milhões de reais de distância.
Qual nada... após o golpe “com o Supremo com tudo” o MP e a Judiciário se transformaram em organizações criminosas que visam garantir salários acima do teto e penduricalhos para os seus membros. Não há esperança na política, não há esperança na justiça, não há esperança nas eleições. Não há esperança.
O Ministro das Relações Extraterrestres do novo governo disse que deus foi libertado. A julgar pelo currículo (ou melhor, pelos antecedentes criminais) dos pastores convidados para a posse de Bolsonaro seríamos mais felizes se deus continuasse preso ou se ele não tivesse renascido após a morte de Friedrich Wilhelm Nietzsche.
O teólogo Leonardo Boff disse que Ernesto Araújo é um imbecil. Discordo. De fato, o Ministro das Relações Extraterrestres de Jair Bolsonaro não consegue nem mesmo ser um imbecil (do grego "idiótes", pessoa incapaz de pensar nos outros). Desde que foi nomeado, Araujo pensa o tempo todo como agradar os picaretas da Embaixada dos EUA e do Depto. de Estado norte-americano. Portando, ele é um traidor nato.
No contexto em que estamos vivendo a exploração da credulidade popular não é uma exceção criminosa. Ela é um projeto midiático-político-judiciário-religioso-financeiro. Muitos irão morrer porque a esperança já foi assinada. Muitos mais irão matar para defender Bolsonaro e sua horda de nazistas e pastores vagabundos.
A farra dos pastores será grande. A roubalheira deles será maior. Procuradores e juízes legitimarão qualquer coisa para continuar furando o teto e recebendo penduricalhos. E enquanto o país naufraga no abismo, os generais do Exército poderão desfrutar suas novas regalias.
Em razão de tudo aqui exposto, informo aos interessados que não irei a Brasília nos próximos 4 anos. De fato, se depender exclusivamente de mim não sujarei as solas dos meus sapatos na capital brasileira por uns 40 anos.
Obs: No detalhe o fragmento de cena do mangá Uraturou.
65 assessores para quê? Para nada
Leandro Fortes
PAXÁ
PAXÁ
Leio que o general Mourão terá 65 assessores na vice presidência da República.
Fui repórter, por três anos, setorista no Palácio do Planalto, nos anos 1990, período em que também fui presidente do comitê de imprensa local.
Dito isso, afirmo sem medo de errar: o vice-presidente não faz nada, não serve para nada e é, nas palavras imortais de Michel Temer, uma figura absolutamente decorativa.
Existe apenas para substituir o presidente eleito em viagens, morte ou impedimento. Ou golpe, no caso de Temer.
Ao convocar um batalhão para servi-lo, boa coisa não deve estar passando pela cabeça de Mourão.
"Bolsonaro vai se arrepender de provocar o tigre chinês", diz o Financial Times
Poucos dias antes da posse, o jornal americano Financial Times escancara: ’Bolsonaro vai se arrepender de provocar o tigre chinês. O futuro presidente do Brasil tem insultado Pequim para agradar Donald Trump.’
A matéria chama de ‘sem noção’ a tentativa de Bolsonaro de atrair os holofotes enquanto se coloca como capacho dos EUA e destaca que Trump nunca deu nenhum sinal de que ofereceria qualquer vantagem ao Brasil em troca de uma ruptura com a China, mesmo porque isto seria inviável:
‘O presidente eleito brasileiro e seu círculo íntimo acreditam que se pode confiar nos EUA para compensar quaisquer perdas envolvidas em seu pivô da China.
Agora que os republicanos perderam o controle da Câmara dos Deputados, qualquer esforço para estreitar as relações com o Brasil enfrentará a oposição dos democratas, que abominam a postura de Bolsonaro sobre direitos humanos, sua postura contra a proteção das minorias, quanto às mudanças climáticas e sobre as leis que governam o país.
Destruir o relacionamento político do Brasil com a China provocaria uma retaliação comercial, o que aumentaria os índices de desemprego.‘
Jornalista Alexandre Garcia é grande destaque em sua profissão
Claudio Guedes
O maior
Existem jornalistas canalhas e existe Alexandre Garcia.
No ambiente manipulador do jornalismo global, se destacava: era muito, muito, pior que a média.
Reacionário e manipulador. Talvez a Globo o tenha dispensado porque ele provavelmente será aproveitado pelo truculento que tomará assento na presidência em poucos dias.
São irmãos de fé, são ambos ignorantes, arrogantes e possuem, os dois, aquela boçalidade que tanto encanta os idiotas e inocentes inúteis que vestem a camisa verde e amarelo da CBF para protestar contra a corrupção.
Em lugar algum de todo o ocidente a opinião do povo tem qualquer importância
O mito da democracia ocidental
Paul Craig Roberts, "Information Clearing House"
Fonte
Paul Craig Roberts, "Information Clearing House"
Fonte
Como é possível haver ainda quem acredite que o ocidente seja algum tipo de aliança de grandes democracias, nas quais o governo serviria ao povo?
Em lugar algum, em todo o ocidente, exceto talvez na Hungria e na Áustria, o governo serve a povo algum.
A quem servem os governos ocidentais? Washington serve a Israel, ao complexo militar/de segurança, a Wall Street, aos grandes bancos e às empresas-monstro do combustível fóssil.
E todo o resto do ocidente serve a Washington.
Em lugar algum, de todo o ocidente, o povo tem qualquer importância. A classe trabalhadora norte-americana, traída pelos Democratas que exportaram para a Ásia todos os seus empregos, elegeu Donald Trump, e o povo norte-americano foi imediatamente descartado pela candidata Democrata Hillary Clinton como “os deploráveis de Trump.”
Os Democratas, como os Republicanos norte-americanos, servem ao poder, não ao povo.
Na Europa, por todos os cantos a democracia é esmagada.
A primeira-ministra britânica May converteu o Brexit em subserviência à União Europeia. Traiu o povo britânico e ainda não apareceu pendurada num poste, o que mostra o quanto os britânicos estão engolindo, em matéria de aceitar traições. O povo britânico aprendeu que não tem qualquer valor, que não conta. Que os britânicos são nada.
Os gregos elegeram um governo de esquerda que prometeu protegê-los contra a União Europeia, o FMI e os grandes banqueiros, mas que imediatamente vendeu e entregou os gregos embrulhados em acordos de arrocho (ditos “de austeridade”, mas não é austeridade: é arrocho) que destruíram o que restava da soberania grega e dos padrões de vida decente dos gregos. Hoje, a União Europeia já reduziu a Grécia a país do Terceiro Mundo.
Os franceses saíram às ruas em revolta durante semanas contra o presidente francês, um homem que serve a tudo e a todos, exceto ao povo francês.
Veem-se hoje protestos massivos em Bruxelas, Bélgica, onde metade do governo já renunciou em protesto contra o governo ter assinado um pacto pelo qual o povo belga será substituído por migrantes da África, do Oriente Médio e da Ásia, mão de obra mais barata. Os governos corruptos e desprezíveis que assinaram esse pacto representam interesses estrangeiros e o dinheiro de George Soros, não os próprios cidadãos que elegeram aqueles governos corruptos e desprezíveis.
Por que os cidadãos acabaram tão impotentes, a ponto de os governos já poderem pôr os interesses de estrangeiros acima dos interesses dos cidadãos?
As razões são várias. A principal delas é que o povo está desarmado, e a propaganda adestrou-o a aceitar a violência do Estado armado contra o povo e a não responder com violência ao uso ilegal da violência do Estado contra os próprios cidadãos.
Em resumo, até que os povos conquistados da Europa matem a polícia que serve à elite governante e goza a cada nova brutalidade que inflige aos que pagam os impostos que pagam os salários dos policiais armados; até que roubem as armas da polícia e matem os políticos corruptos que entregaram o povo, de mãos amarradas e desarmados, aos maiores inimigos do povo, os povos da Europa continuarão a ser povos conquistados, ocupados e oprimidos.
Faz pouco tempo, Chris Hedges, um dos últimos verdadeiros jornalistas ainda sobreviventes, disse sem meias palavras que, sem revolução violenta que lancete o tumor da superioridade do governo sobre o povo, a liberdade continuará morta, mais morta que pedras pisadas do cais, em todo o ocidente.
A questão a enfrentarmos é se os povos do ocidente estão mesmo mortos, definitivamente descerebrados e presos na Matrix, exaustos, cansados demais para se porem sobre os próprios pés e defender a própria liberdade.
A Resistência está acontecendo na França, na Bélgica, mas o governo que vendeu e entregou a Grécia ainda não foi enforcado num poste de luz de rua. Os norte-americanos foram tão completamente descerebrados que creem que Rússia, China, Irã, Síria, Coreia do Norte e Venezuela seriam seus inimigos, quando é absolutamente evidente e claro que o Grande Inimigo do povo dos EUA é o governo “deles mesmos”, que se aquartela em Washington.
Exceto os meus leitores norte-americanos, todos os norte-americanos estão trancados dentro da Matrix. E matarão quem sugerir que eles quebrem as cadeias e saiam de lá, porque lá dentro, no túmulo onde apodrecem, todas as explicações são simples e tranquilizadoras. Qualquer um, homem ou mulher, civil ou militar, letrado ou analfabeto, que siga a ‘liderança’ de Washington é perfeito imbecil.
Washington é mestra da propaganda de desdemocratização suposta democratizante. A propaganda de Washington apodrece o mundo, já apodreceu até o governo russo, o qual, pelo que dizem todos os jornais, crê estupidamente que aceitar o que Washington diga seria o segredo do sucesso para os russos.
Governo que creia em acordos com Washington se autocondena à desgraça.
Em resumo, é o seguinte: se aceitar provocações evita guerras, certo, pode ser política correta. Mas se aceitar provocações só encoraja mais provocações, cada vez mais ensandecidas, até que a guerra seja inevitável, nesse caso uma resposta mais robusta injeta cautela no processo de provocar, ao tempo em que aceitar provocações só faz encorajar o agressor.
"Deputados do PSL eram favelados antes das eleições", diz Bolsonaro
O comportamento dos filhos do presidente eleito também segue gerando incômodo. Militares dizem que, depois que o pai assumir a Presidência, será necessário um amadurecimento.
SALTO
Parlamentares eleitos pelo PSL, por exemplo, relatam que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já chegou a dizer que muitos deles, antes das eleições, eram “favelados” que só conseguiram votos por causa do pai. Agora, vão despachar na Câmara e ganhar salários polpudos.
CEGO
Por esse raciocínio, os parlamentares deveriam dar apoio incondicional ao futuro presidente, sem exigir espaços no governo.
DESLIGADO
A coluna ouviu o relato de mais de um parlamentar, de estados diferentes, atribuindo a mesma expressão ao filho do presidente. Eduardo Bolsonaro não atendeu às ligações para comentar.
MIDAS
O próprio Jair Bolsonaro, na campanha, disse em vídeo a deputados do PSL por SP: “Vocês sabem que se elegeram [...] em grande parte por causa do meu trabalho como candidato a presidente”.
PT não participará da posse de miliciano fascista eleito através de golpe e fraude
O Partido dos Trabalhadores nasceu na luta da sociedade brasileira pelo restabelecimento da democracia, em 1980. Em quase quatro décadas de existência, o PT sempre reconheceu a legitimidade das instituições democráticas e atuou dentro dos marcos do Estado de Direito; combinando esta atuação com nossa presença nas ruas e nos movimentos sociais, aprofundando a participação da sociedade na democracia.
Participamos das eleições presidenciais no pressuposto de que o resultado das urnas deve ser respeitado, como sempre fizemos desde 1989, vencendo ou não. Mantemos o compromisso histórico com o voto popular, mas isso não nos impede de denunciar que a lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad.
O devido respeito à Constituição também torna obrigatórios a denúncia e o protesto contra as ameaças do futuro governo de destruir por completo a ordem democrática e o Estado de Direito no Brasil. Da mesma forma denunciamos o aprofundamento das políticas entreguistas e ultraliberais do atual governo, o desmonte das políticas sociais e a revogação já anunciada de históricos direitos trabalhistas.
O resultado das urnas é fato consumado, mas não representa aval a um governo autoritário, antipopular e antipatriótico, marcado por abertas posições racistas e misóginas, declaradamente vinculado a um programa de retrocessos civilizatórios.
O ódio do presidente eleito contra o PT, os movimentos populares e o ex-presidente Lula é expressão de um projeto que, tomando de assalto as instituições, pretende impor um Estado policial e rasgar as conquistas históricas do povo brasileiro.
Não compactuamos com discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação. E não aceitamos que tais práticas sejam naturalizadas como instrumento da disputa política. Por tudo isso, as bancadas do PT não estarão presentes à cerimônia de posse do novo presidente no Congresso Nacional.
Seguiremos lutando, no Parlamento e em todos os espaços, para aperfeiçoar o sistema democrático e resistir aos setores que usam o aparato do Estado para criminalizar adversários políticos.
Fomos construídos na resistência à ditadura militar, por isso reafirmamos nosso compromisso de luta em defesa dos direitos sociais, da soberania nacional e das liberdades democráticas.
Deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara
Senador Lindbergh Farias, líder do PT no Senado
Senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT
General Mourão promete destruir tudo que ainda funciona no país
O general-vice de @jairbolsonaro pode começar desmantelado o @exercitooficial. Afinal, se tudo de valor que existe em nosso território será doado aos gringos quem tem que pagar os destacamentos do @USArmy no Brasil é a @EmbaixadaEUA. Dependência total ao Norte.
Os generais de cócoras entregam o país aos EUA e fazem questão de deixar claro que querem "desmontar" o Estado, nessa nova etapa em que assumem a condição de novo laboratório do ultraliberalismo.
Querem desmontar o Estado de bem-estar-social e colocar o Estado a serviço de quem apenas suga.
Eles passarão!
A palavra não é fascismo, mas teocracia
Eu cresci no Brasil de Bolsonaro
Meu ponto é que o fenômeno da teocracia pentecostal existe. E que o núcleo duro de Bolsonaro não é o fascismo de suspensório e coturno, mas a teocracia de terno ensebado e testa suada, berrando ao microfone. Fascistas são uma gangue. São milhares. Teocratas, um país. Milhões. O ódio aos gays e à cultura negra, a misoginia, o espírito militarista de cruzada, de caça às bruxas, a visão anticientífica do mundo, a desconfiança total da mídia, e, por fim, o autoritarismo teocrático, tudo isso vem sendo pregado há décadas nas igrejas. Para quem vê de fora, a gritaria, entrecortada por música ruim, línguas estranhas e pedição de dinheiro, dá um ar folclórico à coisa. Encobre o fato de haver uma mensagem sendo passada ali muito mais perigosa que “ame Jesus, pague o dízimo”. O Diabo, o inimigo, sempre foi identificado foi com tudo que não é de crente. Agora, o Diabo são os petistas.
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Intervenção militar no Rio foi para fazer propaganda eleitoral do candidato fascista
Fernando Rosa
MICO OU FARSA?
MICO OU FARSA?
O encerramento da intervenção no Rio de Janeiro é uma confissão da conivência das FFAA com o golpe de Estado no Brasil. Mentindo descaradamente, o general que fez uso da palavra falou dos resultados, de números, como se tudo, de agora em diante, fosse ficar na santa paz. O ato serviu apenas para mostrar que a intervenção militar no Rio de Janeiro foi apenas um lance publicitário para vender a imagem do candidato do Partido do Exército. Um papel vergonhoso a que se prestaram militares do alto comando do Exército, desviando a instituição de suas funções para atender interesses político-partidários.
Se o PT e o Lula desaparecessem, seria o fim do Bozo
Marcia Noczynski
Sabe por que o Bozo não para de hostilizar o Lula e o PT? Porque a única coisa que o mito tem para oferecer aos seus eleitores é o ódio ao Lula e ao PT. Fora isso, sobra somente sua caquexia intelectual, suas mentiras, seus filhos podres com seus assessores, suas fakenews, sua farta ignorância, sua estupidez, sua covardia, sua brutalidade. Então precisa seguir a cartilha do ódio ao PT que o elegeu. Se o PT e o Lula desaparecessem, seria o fim do Bozo.
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