Nas eleições de 2014, votei para Dilma Rousseff. Quando Dilma iniciou a montagem de seu ministério fui um crítico contundente. Figuras como Eduardo Braga, Kassab, Helder Barbalho, Edinho Araújo, Afif Domingos, e especialmente Joaquim Levy e grileiro-escravagista Kátia Abreu, eram prenúncio de uma tragédia que se consolidou. Tive discussões acirradas com amigos petistas por conta destas críticas, mas nunca me furtei a fazê-las.
Fui contundente ao reprovar ações efetivas do governo Dilma, como o criminoso veto à auditoria da dívida interna, o perdão de dívida de igrejas, a postura transigente frente ao crime ambiental da Samarco, entre outras. Portanto, desde que o governo que ajudei a eleger começou a se formar, ainda antes da posse, passei a adotar uma postura bastante crítica - e me refiro ao sentido de análise e reflexão - elogiando o que entendi como positivo, expondo e condenando o que achei negativo. Isto é crítica.
Quando aconteceu o golpe escrevi um artigo intitulado “Dormindo com escorpiões”, que foi publicado pela e-revista Língua de Trapo, da qual eu fazia parte do editorial. Mais uma vez fui cobrado por petistas, discutimos, debatemos. Mas mantive minha postura crítica, pois, entendo que a ética pede que lidemos com a política sob a ótica da razão e não da paixão, bem como análises com embasamento sólido. Escrevi também que a ruptura democrática causada pelo golpe traria consequências drásticas ao país. Foi o que aconteceu, o mea-culpa de Tasso Jereissati é prova disto. Para quem quiser confirmar estas análises críticas é só buscar no meu histórico no Facebook.
Enfim, política se trata com racionalidade. No entanto, vejo inúmeros eleitores do DESgoverno agindo como fãs - passionais até a medula. Falam o tempo todo em torcida, “vingança”- porém usam eufemismos do tipo "agora a esquerda terá de trabalhar”, etc. Desconhecem completamente o senso crítico. Dão-se à interpretação binária e maniqueísta de mundo, que o ídolo tanto propaga: esquerda e direita, bem e mal, família (conceito estreito, raso e cruel) e perversão, entre outros. A passionalidade os cega a ponto de não enxergarem o que está claro, cristalino e à sua frente: as ações fascistas que afetarão gravemente indígenas, quilombolas, comunidade LGBT+ e trabalhadores. Até quando condescenderão?
Ora, furtar-se à análise crítica é se apartar das realidades, e se apartar das realidades é se alhear, alucinar. Portam-se como um bando de tresloucados e chegam ao ponto de defender ou exaltar as ações fascistas do DESgoverno que, além de nomear condenados a corrupção para o ministério, não realizou um só ato positivo, construtivo. Todos os feitos são para destruir, sejam minorias, seja o meio ambiente. Portanto, é momento para se desvestir a hipocrisia e assumir mentalidades: não há outro nome para quem defende o fascismo que não seja fascista. É preciso nomearmos as coisas como são. Confesso minha decepção por esperar das pessoas a postura crítica que sempre tive.
Nunca condescendi com nenhum partido ou político, não o farei com um fascista. Para fascista não se torce, com o fascismo não se transige, mas se combate. A luta pelos direitos da pessoa humana jamais cessará, e essa nunca foi pauta de “comunista”, como indigentes intelectuais costumam dizer, mas daqueles que alimentam em si ao menos uma réstia de humanidade.
Fui contundente ao reprovar ações efetivas do governo Dilma, como o criminoso veto à auditoria da dívida interna, o perdão de dívida de igrejas, a postura transigente frente ao crime ambiental da Samarco, entre outras. Portanto, desde que o governo que ajudei a eleger começou a se formar, ainda antes da posse, passei a adotar uma postura bastante crítica - e me refiro ao sentido de análise e reflexão - elogiando o que entendi como positivo, expondo e condenando o que achei negativo. Isto é crítica.
Quando aconteceu o golpe escrevi um artigo intitulado “Dormindo com escorpiões”, que foi publicado pela e-revista Língua de Trapo, da qual eu fazia parte do editorial. Mais uma vez fui cobrado por petistas, discutimos, debatemos. Mas mantive minha postura crítica, pois, entendo que a ética pede que lidemos com a política sob a ótica da razão e não da paixão, bem como análises com embasamento sólido. Escrevi também que a ruptura democrática causada pelo golpe traria consequências drásticas ao país. Foi o que aconteceu, o mea-culpa de Tasso Jereissati é prova disto. Para quem quiser confirmar estas análises críticas é só buscar no meu histórico no Facebook.
Enfim, política se trata com racionalidade. No entanto, vejo inúmeros eleitores do DESgoverno agindo como fãs - passionais até a medula. Falam o tempo todo em torcida, “vingança”- porém usam eufemismos do tipo "agora a esquerda terá de trabalhar”, etc. Desconhecem completamente o senso crítico. Dão-se à interpretação binária e maniqueísta de mundo, que o ídolo tanto propaga: esquerda e direita, bem e mal, família (conceito estreito, raso e cruel) e perversão, entre outros. A passionalidade os cega a ponto de não enxergarem o que está claro, cristalino e à sua frente: as ações fascistas que afetarão gravemente indígenas, quilombolas, comunidade LGBT+ e trabalhadores. Até quando condescenderão?
Ora, furtar-se à análise crítica é se apartar das realidades, e se apartar das realidades é se alhear, alucinar. Portam-se como um bando de tresloucados e chegam ao ponto de defender ou exaltar as ações fascistas do DESgoverno que, além de nomear condenados a corrupção para o ministério, não realizou um só ato positivo, construtivo. Todos os feitos são para destruir, sejam minorias, seja o meio ambiente. Portanto, é momento para se desvestir a hipocrisia e assumir mentalidades: não há outro nome para quem defende o fascismo que não seja fascista. É preciso nomearmos as coisas como são. Confesso minha decepção por esperar das pessoas a postura crítica que sempre tive.
Nunca condescendi com nenhum partido ou político, não o farei com um fascista. Para fascista não se torce, com o fascismo não se transige, mas se combate. A luta pelos direitos da pessoa humana jamais cessará, e essa nunca foi pauta de “comunista”, como indigentes intelectuais costumam dizer, mas daqueles que alimentam em si ao menos uma réstia de humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário