Entre tantas perplexidades provocadas pela sentença condenatória publicada pela Dra. Gabriela, me chama especial atenção o trecho em que ela cita Leo Pinheiro e José Adelmário como se fossem duas pessoas distintas. Me lembrou um caso recente em que um promotor do Ministério Público escreveu algo sobre uma suposta dupla formada por Marx e Hegel. Não é possível. Fico perplexo. Não tanto pelos equívocos, um histórico e outro de cognição, mas por perceber o tipo de gente que investiga e julga um ex-presidente da República no Brasil. Qual o grau de zelo, de cuidado, de estudo e de atenção? A sentença de Moro, de 2017, é igualmente rasa, mal feita, cheia de furos, com jeito de trabalho de disciplina feito em grupo no primeiro ano da faculdade. Sobretudo, são páginas escritas de forma apressada, com o nítido objetivo de confirmar uma tese boba que não resistiria a uma análise mais profunda e um olhar mais maduro. Estão deixando os processos do Lula nas mãos dos estagiários, é isso? Ou esses juízes têm mesmo esse gap de formação, de senso crítico e de intelecto? Aprenderam a redigir sentença lendo cartas de Magic e manuais de RPG?
Meninos e meninas mimadas não podem reger a nação. Nem o judiciário. Estamos perdidos.
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