quinta-feira, 14 de março de 2019

Entre o STF e a Lava Jato só nos resta torcer para que os dois se matem


Os ministros do @STF_oficial fizeram de tudo ao arrepio da Lei e junto com a direita e extrema direita para criminalizar o PT, golpear Dilma e condenar e tirar Lula das eleições, juntaram-se ao fascismo bolsonarista pra isso, colocando-os no poder.

Ministros do @STF_oficial permitiram que Lava Jato agisse ao arrepio da Lei contra Lula, Dilma, PT; permissão tinha objetivos políticos claros, de viabilizar a direita no poder fosse com Temer-PSDB ou com a eleição de Alckmin, que foram suplantados pela cria fascista que chocaram.

Agora a Lava Jato bolsonarista que os ministros do @STF_oficial incensaram e a qual se uniram em perseguição policialesca contra o lulismo arrebanha seus dentes contra os togados que chocaram tais práticas fascistas.

Nessa ruptura não temos que escolher lado, mas isso não deve querer dizer abstencionismo - deve ser usado para cobrar e denunciar a partidarização e seletividade do judiciário que ora une extrema direita e direita ora divide, sempre em luta por poder e não pela democracia.

Todos os adjetivos que Gilmar Mendes utiliza contra a Lava Jato são certeiros, deveras certeiros que cabem também a ele que se uniu a tais elementos pra fazer política partidária contra o lulismo por anos a fio, dando o foda-se a qualquer compromisso republicano e democrático.

Eles nunca foram contra a corrupção, dissemos e repetimos incansavelmente enquanto escutávamos ataques dos mais variados graus e níveis - eles utilizavam o judiciário como partido para atacar força política democrática, fazendo largo uso de métodos ilegais e inconstitucionais.

O maior BRIGUEM CANALHAS BRIGUEM que poderíamos assistir é este, aos 73 dias de governo fascista, entre o bolsonarismo lavajatista enlameado com caixa dois, corrupção, toma lá dá cá, milícias e laranjas e o Supremo do acordo do Jucá que agiu em conluio com a extrema direita.

Quem ainda diz que se trata de preocupação ou luta contra a corrupção deveria olhar ao redor e para as práticas dos envolvidos - o marreco de Curitiba não consegue silabar a palavra MILÍCIAS, Bozonazi tem miríade de ministros condenados e investigados.

Cid Gomes e Randolfe, do PDT e Rede, tomaram parte na guerra entre o lavajatismo bolsonarista enlameado com milícias virtuais e reais e o Supremo do golpe e do acordo do Jucá - essa guerra não é nossa, essa guerra é contra nós e ambos são inimigos da democracia e dos direitos.

Cid Gomes e Randolfe tentam ser, ao seu tempo, aquilo que Cristovam e Marina tentaram outrora, fazendo de ação do poder judiciário tábula rasa sem conteúdo de interesses próprios e políticos - e só pra lembrar, Marina não balbucia há tempos as 4 palavras SÉRGIO MORO ou LAVA JATO.

A dedicação de Cid Gomes e Randolfe para uma CPI sobre o lobby da indústria de armas ou contra as milícias é o que não há, exatamente o que o país e a sociedade precisa.

Nem todo inimigo do meu inimigo é meu amigo, já foi repetido mil vezes e cabe de novo.

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