quarta-feira, 24 de julho de 2019

Morre Rutger Hauer


Todos estes momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva


Morre Rutger Hauer, conhecido por viver vilão de Blade Runner, aos 75

Caio Coletti

Do UOL, em São Paulo

O ator holandês Rutger Hauer, cuja carreira ficou marcada principalmente pelo papel do vilão Roy Batty no filme Blade Runner: O Caçador de Androides (1982), morreu na última sexta-feira, aos 75 anos. A Variety confirmou hoje a notícia através do agente do ator, Steve Kenis.

Hauer começou a atuar nos anos 60, e ganhou destaque através da parceria com o diretor Paul Verhoeven em Soldado de Laranja, épico de guerra lançado em 1977. Logo foi cooptado por Hollywood, aparecendo ao lado de Sylvester Stallone em Falcões da Noite, em 1981.

Ruger Hauer na série True Blood, onde atuou entre 2013 e 2014 Imagem: John P. Johnson/HBO
Em Blade Runner, enfrentou o Rick Deckard de Harrison Ford na pele de Roy Batty, líder de uma gangue de androides (ou "replicantes", no termo usado pelo filme) foragida. Daryl Hannah viveu Pris, outro membro da gangue.

O filme de ficção científica dirigido por Ridley Scott não foi bem nas bilheterias na época, mas ganhou status de cult com o passar dos anos. Enquanto isso, Hauer encarnou outro papel marcante em O Feitiço de Áquila, de 1985.

No longa de fantasia de Richard Donner, Hauer e Michelle Pfeiffer viviam um casal amaldiçoado -- enquanto ela se transformava em um gavião durante o dia, ele virava um lobo durante a noite, condenando-os a nunca estarem juntos como humanos.

Outros filmes de destaque da carreira de Hauer incluíram A Morte Pede Carona (1986), Fúria Cega (1989), Buffy, A Caça-Vampiros (1992), Confissões de Uma Mente Perigosa (2002), Sin City: A Cidade do Pecado (2005), Batman Begins (2005) e Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (2017).

Já na TV, o ator holandês apareceu em títulos como Alias: Codinome Perigo, Smallville: As Aventuras do Superboy, True Blood e The Last Kingdom. Hauer venceu um Globo de Ouro em 1988, pelo telefilme Fuga de Sobibor, e foi indicado novamente em 1995, por A Nação do Medo.

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