terça-feira, 23 de julho de 2019

O hackeamento preventivo e a semântica do direito

Cristóvão Feil

Outro dia aconteceu com a balofa deputada bolsonarista, Joice Hasselman (PSL/SP), hoje, com o comissário da banca, Paulo Guedes, por ora, dublê de titular do ministério da Fazenda.

Como funciona?

A balofa e o comissário recebem informação privilegiada, seja da Abin, seja da NSA (USA), segundo a qual foram detectados seus nomes no pacote radioativo da Vaza Jato/Intercept. Ato contínuo, são aconselhados a apresentar uma denúncia pública, ainda que falsa, sobre um hipotético hacker fazendo lambança nos seus aparelhos tele-móveis.

É aquilo que na semântica do Direito se chamaria de "seguro de cu".

Seu nome está nos diálogos comprometedores do Intercept? Adiante-se e denuncie um hackeamento preventivo.
Na fotografia, Guedes fazendo um gesto facial que na estratégia militar se chamaria de "cara de cerco".

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