Desde que a Conexão Araraquara virou mais uma piada internacional, Sérgio Moro, certamente, não prega o olho. Nota-se, sobretudo, pelas ações desesperadas e pelas tuitadas, idem.
Ao anunciar que a Justiça vai destruir as provas colhidas pela Operação Spoofing, Moro se colocou, como um cachorro louco, acima da lei e do bom senso - e abaixo do ridículo.
Ele, simplesmente, não pode mandar apagar nada, nem a faixa de pedestre em frente ao Ministério da Justiça. Não é o juiz do caso, nem muito menos tem ingerência sobre a investigação. E mesmo que tivesse, estaria cometendo o crime de obstrução da Justiça, ao apagar provas sem uma ordem judicial explícita.
Ou seja, é o desespero típico de um criminoso de Estado. Acuado e, principalmente, despreparado para a guerra em que se meteu, o pobre jeca de Maringá começou a atirar a esmo.
Em um tuíte da madrugada, o insone ex-juiz, francamente fora de si, avisou que não tem a lista dos hackeados, mas que estava avisando aos hackeados que eles haviam sido hackeados.
Ou seja, o ministro, valendo-se do cargo, acessou a lista de uma investigação sobre sigilo para, com ela, fazer de reféns autoridades da República que, acredita, podem lhe ajudar a se safar.
Trata-se, portanto, de um criminoso em plena fúria que precisa, urgentemente, ser parado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário