A entrevista do general Mourão à Deutsche Welle é muito bem feita, mas só confirma o que já se sabia:
(1) O vice-presidente do Brasil é tão fascista, mentiroso e imbecil quanto o presidente.
(2) Os jornalões brasileiros, incapazes de formular uma única das perguntas incisivas que o repórter da DW fez, são uma piada.
"Governo Bolsonaro lidou muito bem com a pandemia", diz Mourão
À DW, vice-presidente afirma que o Brasil está fazendo um bom trabalho contra a covid-19, apesar dos quase 150 mil mortos, que a relação entre os Poderes está "cada vez melhor" e que Ustra foi um "homem de honra".
Em entrevista ao programa de TV Conflict Zone, da DW, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que no Brasil "está tudo ok", apesar do aumento das queimadas da Amazônia e no Pantanal, da epidemia de covid-19 e da forte polarização política.
Na opinião do vice-presidente, o governo brasileiro está fazendo um bom trabalho na luta contra a covid-19, apesar dos quase 150 mil brasileiros mortos pela doença no país. "Já curamos mais de 4 milhões de pessoas aqui no Brasil. Portanto, acho que, apesar desse número de casos e de mortes, lidamos muito bem com essa crise pandêmica."
Ele ressalta que o governo não concorda com a tortura, mas afirma que o antigo regime militar só poderá ser bem avaliado daqui a alguns anos. "Eles fizeram coisas muito boas pelo Brasil, e outras coisas não foram tão bem. E isso é história, e a história só pode ser julgada com o passar do tempo", afirma.
Quando questionado sobre a idolatria do presidente Bolsonaro por um dos mais conhecidos torturadores do período ditatorial, Mourão afirma que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra "era um homem de honra e um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados".
Ao ser questionado sobre o caos institucional no Brasil, para o qual ele mesmo apontou num artigo de opinião, o vice-presidente afirma que a relação entre os diferentes Poderes está "cada vez melhor".
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