Não é acaso: está em curso uma ofensiva da extrema-direita contra expressões de dissenso. É uma escalada autoritária.
O bizarro ofício de dona Marcela Christine, procuradora paraense, impugnando a imagem de um punho cerrado em atividades relativas ao Dia Internacional da Mulher, é um exemplo.
Um símbolo que remete a movimentos como o feminista, numa comemoração do 8 de março: certamente deve ser inconstitucional, claro.
Ao usar seu cargo para promover intimidação e perseguição política, a procuradora comete improbidade administrativa e se credencia para uma demissão a bem do serviço público.
Pode ser demitida uma segunda vez por incompetência. Não é admissível que uma procuradora, uma pessoa que assina com "doutora" antes do nome, demonstre domínio tão precário das habilidades necessárias para produzir um texto escrito.
Pus o nome no Google e o primeiro link que voltou foi uma denúncia contra ela, por acobertar crimes ambientais - funcionários do Ministério Público teriam alertado infratores sobre "diligências surpresa" e ela nada fez para averiguar o caso, muito menos para puni-los.
Esse pessoal nunca decepciona.
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