Mais um dia "normal" no Rio de Janeiro ontem. A política carioca tem um papel essencial na "somalização" do Brasil. Na hora do almoço violento tiroteio fechou a Avenida Brasil, cenas de pânico em Manguinhos. Cinco feridos, inclusive três policiais, um deles capitão do Choque. Qual o resultado das intervenções militares salvadoras anteriores? De noite as chuvas mais uma vez paralisaram a cidade com três mortos. Depois de décadas de atuação política do "militar" partidário de extrema-direita Bozonauro e no mesmo dia em que o "juiz" partidário de extrema-direita Moro lançava mais uma ideia fracassada de pacote anticrime, lembrando que o estado do RJ é governado por outro "juiz" partidário de extrema-direita, Witzel e o "intitulado bispo" Marcelo Crivella, da igreja Universal, sobrinho de Edir Macedo, é o prefeito do RJ. O presidente da Câmara dos Deputados é Rodriguinho Maia, "político profissional" de oligarquias políticas cariocas e nordestinas.
O Rio de Janeiro é a essência problemática da política brasileira contemporânea, um péssimo coquetel ideológico e profissional no governo formado por direitistas rasos, distribuídos como militares, juízes, neopentecostais e oligarcas, a síntese dos componentes centrais do atual bloco no poder em Brasília viabilizando o mesmo diagnóstico e prognóstico de fracasso social, econômico, cultural, educacional e político promovido pela extrema-direita no poder.
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