Cantei o hino a minha infância e adolescência inteira. Não só o hino nacional, mas a canção do expedicionário, o hino da cavalaria, da artilharia, da infantaria, a canção do soldado, hino do RS e qualquer outra melodia que viesse na telha do comandante do colégio.
Nenhum deles fala em "povo", menciona as mulheres, se refere à luta dos negros por emancipação e igualdade ou toca na questão da pobreza no Brasil. (podem olhar as letras)
Tudo o que te fazem aprender tem um sentido. Estas canções são feitas por homens ricos, brancos e que viviam num país só para eles.
Não me admira que quem as venere desconheça o Brasil real em que vive, diga que não existe racismo, que feminismo é vitimização e que o pobre é culpado por sua pobreza.
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