Claudio Guedes
Barroso, Luis Roberto
O jurisconsulto de Vassouras, hoje ministrando no STF, é um personagem cada dia mais intrigante.
Quem é Barroso?
Sua excelência está, hoje, preocupado com os supostos hackers e não com o conteúdo das mensagens que mostram problemas graves na aplicação da lei e comportamentos criminosos e antiéticos do juiz Sérgio Moro e de procuradores na operação Lava-Jato.
Quem lhe assegura que existem hackers? E se não existirem? E se a fonte do The Intercept for alguém do grupo de procuradores?
De qualquer forma o juiz, que costuma se encantar com o som da própria voz, que chegou ao Supremo com a fama de defensor dos direitos humanos - foi advogado de defesa e conselheiro do italiano Cesare Battisti -, hoje se movimenta como um aristocrata "démodé" a observar, à distância, as muitas mazelas de um sistema de justiça que ele passou a defender.
Um sistema que despreza o CPP, a lei e a Constituição da República em nome - sempre em nome - do combate à corrupção. Como se esta responsabilidade, importante e imprescindível, justificasse a idolatria a justiceiros togados e seus cúmplices fantasiados de procuradores da República.

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