Moisés Mendes
Questões para uma quarta-feira em que o Supremo pode fabricar a grande gambiarra para salvar a Lava-Jato, Sergio Moro e Deltan Dallagnol:
Por que Eduardo Bolsonaro teme o depoimento de Manoel Silva Rodrigues, o sargento do avião da cocaína, na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, presidida pelo próprio Bolsonaro? O que o sargento pode dizer que o filho de Bolsonaro não quer ouvir?
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O que Diogo Mainardi, o homem-mosca, o laranja da Globo para atacar Lula, tem a dizer sobre a declaração de Luiz Henrique Molição à Polícia Federa de que o site O Antagonista comprou informações dos hackers que tentaram envolver Dias Toffoli em corrupção?
Mainardi, todo mundo sabe, é o subgerente do Antagonista, o porta-voz de Sergio Moro e dos lavajatistas.
O site largou uma nota, mas quem deve falar é o homem-mosca, que acusava o Intercept de ter pago os mesmos hackers, envolvidos no caso do Telegram dos palestrantes de Curitiba.
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O Globo publica editorial hoje atacando Lula. O grupo Globo não conseguiu derrubar o jaburu, não consegue derrubar Bolsonaro e agora se volta de novo contra Lula.
Como a Globo não consegue nem mesmo achar o Queiroz, fica fácil participar da farsa para tentar tirar Lula à força da masmorra de Curitiba. A Globo não enfrenta nem o Carluxo.
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Não há mais dúvidas de que o livro de Rodrigo Janot é uma tentativa de livrar o ex-procurador-geral do julgamento dos crimes da Lava-Jato.
Janot empurra todas as barbaridades de Curitiba para cima de Deltan Dallagnol. O procurador era o sujeito sem escrúpulos, que agia sem controle para ficar rico e famoso.
Mas Janot não era o chefe de Dallagnol? Não. Janot deixa claro também que o superior de Dallagnol era Sergio Moro.
Janot, pelo que conta o livro, só queria matar Gilmar Mendes.
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O Supremo decidiu que réus delatados têm o direito de falar por último nos processos em que também há réus delatores.
Mas... Mas, mas. Mas talvez, no entanto, quem sabe não seja bem assim. Vão decidir hoje.
Se o réu não reclamou antes para falar por último, não há nada há reclamar agora. É o que pode ser decidido hoje. E aí? Aí Lula fica de fora.
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Com Toffoli, com Fux, com Gilmar Mendes, com quem for, Flávio Bolsonaro não perde uma.
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