Ricardo Costa de Oliveira
Patricia Toledo de Campos Mello é
de uma família muito bem estabelecida em São Paulo, com muitos parentes no
campo jornalístico, jurídico e na magistratura. Em uma democracia plena, as
denúncias do jornalismo investigativo de alta qualidade dela, denúncias sobre a
indústria de fake news do bolsonarismo, teriam sérias consequências eleitorais
e políticas, inclusive podendo cassar a chapa por corrupção, fraude e
malversações.
Sabemos que no Brasil do golpe a justiça se tornou ainda mais
hipócrita, seletiva, política e partidarizada porque assassinatos e milicianos
não são mais investigados, desde o atentado contra Marielle até os heróis
milicianos Nóbrega e Queiroz. Ofensas chulas e baixarias do elemento ocupante
da presidência foram aceitas pelos correligionários, sócios, cúmplices e
eleitores dele, parte do mundo de vilezas deles.
Imaginem como não tratam as
mulheres populares, pobres, negras, índias e mestiças no cotidiano, sem os
capitais sociais e políticos de Patrícia.
Os ataques contra uma mulher profissional
de primeira linha, uma espécie de "mulher fidalga" do jornalismo
paulista, da Genealogia Paulistana, revela o grau de tensão e de torpeza do
bolsonarismo, nada que não tenha sido avisado bem antes aos interessados da
grande mídia e do mundo jurídico.
Todos sabem que vai piorar porque o fracasso
do desgoverno bolsonarista só aumentará a agressividade destes elementos
desqualificados.
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