segunda-feira, 11 de maio de 2020

Coronavírus: Brasil chega a 11.519 mortes e 168.331 casos confirmados


Brasil registra 396 mortes em 24 horas; total de óbitos no país chega a 11.519
Em novo informe do Ministério da Saúde, número de casos oficiais vai para 168.331

UOL

A quantidade de mortes pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 11.519 conforme a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada hoje. Nas últimas 24 horas, foram registrados 396 óbitos.

A pasta também anunciou que, até o momento, o país contabilizou 168.331 casos confirmados de covid-19. De ontem para hoje, foram 5.632 novos diagnósticos.

A taxa de letalidade é de 6,8%. Já a taxa de mortalidade, calculada a cada 100 mil habitantes, é de 5,5.

Entenda o cálculo feito pelo Ministério da Saúde
Os números de diagnósticos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas não necessariamente ocorreram no último dia.

Segundo o Ministério da Saúde, os óbitos e casos podem ter ocorrido desde o início da pandemia no país, mas só foram comprovados como covid-19 entre ontem e hoje.

Por conta dessa atualização retroativa, são contabilizados no cálculo diário mortes que ocorreram, por exemplo, há um mês, o que altera consideravelmente a percepção do avanço da pandemia.

Saúde fala sobre diretriz de isolamento social
O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse hoje que as diretrizes da pasta para a questão do isolamento social serão de abordagens distintas para cada região do país, observando fatores como a relação de leitos disponíveis, hospitais e testagem da população.

Embora tenha anunciado que divulgaria as ações a respeito do isolamento ainda hoje, Teich declarou que os detalhes constarão em uma ferramenta que só será divulgada depois de amanhã. O ministro voltou a dizer, como em outras ocasiões, que não se trata de uma política sobre a flexibilização da quarentena.

"A decisão, vocês sabem, cabe aos estados e municípios. O que o Ministério da Saúde faz é disponibilizar uma linha de raciocínio", afirmou.

As medidas recomendadas vão desde o distanciamento social seletivo à restrição máxima de circulação de pessoas. O titular da pasta também observou que a estratégia será frequentemente revisada e que a diretriz também envolve conversas com estados e municípios.

Mais de 50% de adultos em grupo de risco, diz estudo
Um estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) indica que mais de 50% dos adultos no Brasil (cerca de 86 milhões de pessoas) apresenta ao menos um dos fatores que aumentam o risco de manifestação grave da covid-19.

Questões como faixa etária, obesidade, diabetes e doenças crônicas foram observadas pelo levantamento, assim como a quantidade de fumantes. Outro fator abordado na pesquisa foi a desigualdade social.

Nenhum comentário:

Postar um comentário