quinta-feira, 4 de julho de 2019

Não se afobe, não, que nada é pra já



José Geraldo Couto

"Não se afobe não, que nada é pra já", cantou o poeta.

Tenho visto muita gente manifestar desespero e depressão, mas, talvez vitimado por uma onda de polianismo, vejo que as coisas se movem e o jogo é jogado, ainda que em condições desfavoráveis e no campo do adversário.

É uma guerra de posições, mais ou menos como numa partida de futebol americano: o Intercept solta uma bomba, a Globo e os bolsominions correm para abafar e tentar inverter o sentido do lance.

A partida se interrompe de novo, mas num ponto um pouquinho à frente no campo. Vão sendo conquistadas fatias da chamada "opinião pública", vai sendo perfurada a couraça dos donos do poder.

É preciso atuar em todas as frentes ao mesmo tempo: imprensa, ruas, congresso, instituições, expressões artísticas e culturais...

É pouco, não satisfaz nossa urgência em ver o país sair do buraco, mas é o que temos.

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