quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Palhaço assassino

Artigo no Guardian sobre o avanço do autoritarismo no mundo chama o teu presidente de "killer clown", junto com Duterte e Modi. Adequado. E atenção para esse trecho:

"Jair Bolsonaro won the presidential election with the help of a judicial coup in which due process was abandoned to secure the imprisonment of the frontrunner, Luiz Inácio da Silva (Lula)".

Com isso e a indicação de "Democracia em Vertigem", já podemos dizer que, mundo afora, a tal guerra de narrativas chegou a um vencedor.

Já aqui dentro, o Brasil que dá 53% de aprovação a Moro segue vestido de Napoleão enquanto o hospício em chamas desaba sobre sua cabeça.


No Brasil, os ultrajes contra indígenas, políticos da oposição e jornalistas são encorajados e celebrados nos mais altos níveis de governo. Jair Bolsonaro venceu as eleições presidenciais com a ajuda de um golpe judicial no qual foi abandonado o devido processo legal para garantir a prisão do candidato que liderava as intenções de voto, Luiz Inácio da Silva (Lula). Bolsonaro foi fotografado abraçando dois dos suspeitos do assassinato da vereadora de esquerda Marielle Franco, e procurou bloquear as investigações de corrupção de seu filho Flávio, que supostamente tem ligações próximas com membros da gangue paramilitar acusados de matá-la.
In Brazil, outrages against indigenous people, opposition politicians and journalists are encouraged and celebrated at the highest levels of government. Jair Bolsonaro won the presidential election with the help of a judicial coup in which due process was abandoned to secure the imprisonment of the frontrunner, Luiz Inácio da Silva (Lula). Bolsonaro has been photographed embracing two of the suspects in the murder of the leftwing councillor Marielle Franco, and has sought to block corruption investigations into his son Flávio, who allegedly has close links with members of the paramilitary gang accused of killing her.

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