Moisés Mendes
Todos eles foram colocados sob suspeita e um deles (o filho de Bolsonaro) será denunciado formalmente por pregar a volta da ditadura.
Todos têm envolvimento com posições, atitudes e delitos da direita e da extrema direita.
Alguém acredita que corregedorias, conselhos de ética ou mesmo o Supremo irão enquadrá-los?
Eu já antecipo. A segunda turma do STF vai enquadrar Sergio Moro com um voto histórico do ministro Celso de Mello. Sim, será um voto histórico e devastador para os conluios da Lava-Jato.
Eis as figuras que acham que falam e fazem o que bem entendem porque estariam protegidas pela direita em todas as instituições:
Carmen Eliza Bastos de Carvalho, promotora bolsonarista, era da equipe do caso Marielle. Desqualificou o depoimento do porteiro do condomínio onde moram Bolsonaro e o matador de Marielle. Hoje, pediu pra sair. E basta que saia?
Eduardo Bolsonaro, o filho, que já defendeu a invasão do Supremo e agora defende a volta da ditadura e a perseguição das esquerdas com a restauração do AI-5. Pode perder o mandato? Duvido.
Deltan Dallagnol, o procurador do powerpoint, que ataca o Supremo, desqualifica políticos, acaba por depreciar o próprio MP e defende descaradamente a direita. Pode ser afastado da Lava-Jato ou do MP? Duvido.
Sergio Moro, o ex-juiz, chefe de Dallagnol, que condenou Lula sem provas e virou ministro de Bolsonaro. Não perde mais nada porque é ex-juiz. Mas seus processos na Lava-Jato serão anulados e Lula será libertado.
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