Moisés Mendes
O ex-juiz será entrevistado mais uma vez pelos amigos da TV Cultura nesta segunda-feira. A bancada de jornalistas foi aprovada pelo entrevistado e não terá a participação de profissionais de veículos críticos do bolsonarismo e do lavajatismo.
Será um programa de perguntas e respostas óbvias, que passarão apenas pelas bordas de questões como essas:
1. Por que o senhor, um homem da lei e da ordem, não pede demissão de um governo que acolhe nazistas e defensores da tortura?
2. Por que não condenou o ataque ao prédio da produtora do Porta dos Fundos?
3. É verdade que o senhor chorou (como conta o livro Tormenta, de Thaís Oyama), após saber que seria demitido por Bolsonaro por causa de uma controvérsia no Supremo em torno do caso Queiroz-Flavio Bolsonaro?
4. O senhor admite que, se for candidato, disputará a mesma faixa do eleitorado de ricos e da extrema direita já ocupada por Bolsonaro?
5. Responda rápido: qual seria o seu slogan de campanha?
6. Aceitaria uma acareação com o advogado Tacla Duran sobre a denúncia da venda de acordos de delação em Curitiba?
7. Bolsonaro já disse que o próximo ministro do Supremo será evangélico. O senhor passaria a frequentar templos neopentecostais para agradar Bolsonaro e assegurar a vaga no STF?
8. Deltan Dallagnol pediu seu apoio à criação da fundação com R$ 2,5 bilhões da Petrobras? Aprovaria a criação da fundação que ninguém investiga?
9. O mandante do assassinato de Marielle pode estar no entorno do governo ou de Bolsonaro. Isso não o constrange?
10. Até o ministro Augusto Heleno disse que Bolsonaro é um despreparado. O senhor confia totalmente em Bolsonaro?
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